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sábado, 4 de outubro de 2014

PAUL GIBIER

1851 - 1900

O Doutor Paul Gibier, um dos sábios pesquisadores da fenomenologia espírita no século XIX, membro da Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres, foi médico, diretor do Laboratório de Patologia Experimental e Comparada do Museu de História Natural de Paris, aluno predileto de Louis Pasteur, ex-interno dos Hospitais de Paris, condecorado pela Faculdade de Medicina de Paris pela apresentação de tese sobre a raiva, incumbido pelo governo francês de estudar na França e no Exterior várias epidemias de "cólera-morbo" e de febre amarela, diretor do Instituto Bacteriológico (Instituto Pasteur) de Nova Iorque, membro da Academia de Ciências de Nova Iorque, Cavaleiro da Legião de Honra.

Nos primeiros dias do mês de junho de 1900, os jornais de Nova Iorque anunciaram que o Doutor Gibier acabara de falecer, num acidente a cavalo. Esta notícia não deixou indiferente nenhum daqueles, hoje muito numerosos, na França e no estrangeiro, que seguem, com certa atenção, o progresso dos estudos psicológicos.

Grandes jornais não se limitaram a reproduzir a notícia; eles evocaram testemunhos de estima pela vida e trabalhos do sábio, não mais discutindo a realidade dos fatos observados, mas emitindo somente a opinião de que ele tinha ido muito longe. Nós não vimos, entretanto, nenhuma tentativa de contestação de suas opiniões. Vê-se que já estávamos, naquela época, muito longe do tempo em que tomavam por argumentos, sem réplica, alguns gracejos banais e irrefletidos que, em todos os tempos, acolheram as ideias novas e as grandes descobertas!

Sabemos bem pouca coisa acerca do Doutor Gibier. Ele mesmo nos informa que, antes de se entregar ao estudo da medicina, consagrou cinco anos a estudar a técnica mecânica. Formado em Medicina, começou a trabalhar num dos laboratórios do Museu de História Natural de Paris, entregando-se com paixão a pesquisas sobre os infinitamente pequenos que ocupam um lugar importante na preocupação de todos. Ele realizava, ao mesmo tempo, experiências sobre os fenômenos psicológicos e, em pouco tempo, foi obrigado a deixar o Museu, por causa destas últimas pesquisas, na opinião dele e de seus amigos, e por outros motivos, segundo os sábios do Museu.

Sabemos que Pasteur depositou nele toda a sua confiança, muita estima e o encarregou de várias missões na América Central, com a finalidade de estudar, em campo, os agentes microscópicos das doenças epidêmicas e da febre amarela, em particular. Foi, em seguida, nomeado diretor do Instituto Pasteur da cidade de Nova Iorque, cidade onde acabou de sucumbir bruscamente.

Este sábio, incluído frequentemente entre os homens corajosos que não temem arriscar sua reputação e seu futuro, ao publicar suas opiniões apoiadas em fatos, nos deixou duas obras bem conhecidas, que merecem ser lidas e mais divulgadas. A primeira, "O Espiritismo (Faquirismo Ocidental)", apareceu em 1886, e a segunda, "Análise das Coisas", em 1890.

A partir desta data, ele não deixou de observar e experimentar. Sabe-se que ele se propunha a resumir, numa última obra, seus trabalhos precedentes e nos fazer revelações que considerava ainda prematuras naquela época. Porém, a morte o surpreendeu e a Humanidade não pôde tomar conhecimento do restante de sua obra, certamente a parte mais importante!

Na Introdução de seu primeiro livro escreveu: "Declaramos, à viva voz, que ao começar estas pesquisas, tínhamos a íntima convicção de que nos encontrávamos em face de uma colossal mistificação, que precisava ser descoberta, e levamos muito tempo para nos desfazermos desta ideia". Portanto, este sábio, como tantos outros de sua época, partiu com a ideia de desmascarar as mistificações, com uma convicção e, pouco a pouco, se fez defensor da nova ciência psíquica, com uma certeza que aumentava no decorrer do número e da variedade de experiências.

Naquilo que deixou escrito, ficou bem claro seu propósito de não divulgar, no seu entender, prematuramente, com detalhes, tudo o que havia descoberto, em virtude da opinião contrária do "meio científico". Mas, mesmo assim, ficou comprovado que muito avançou, para a sua época, em suas pesquisas: teorias das mais ousadas sobre a matéria, o papel da força, a evolução dos mundos, a constituição do homem, os fenômenos que acompanham e seguem a morte etc.

Ajudado pelo médium Slade, estudou de uma maneira toda especial, o curioso fenômeno da escrita direta na ardósia, ao qual consagrou 33 sessões. Numerosas mensagens, em diversas línguas, foram obtidas no interior de ardósias duplas, fornecidas pelo experimentador e seladas uma contra a outra.

Em 1900, enviou ao Congresso Internacional Oficial de Psicologia, reunido em Paris, um relatório de várias materializações de espíritos, observadas em seu laboratório em Nova Iorque, na presença de várias testemunhas, notadamente dos funcionários que o assistiam em seus estudos de biologia.


Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 30 de agosto de 2014

PAULO ALVES GODOY

1914 – 2001

Companheiro de grandes atividades no Movimento Espírita, especialmente no terreno jornalístico e como escritor.

Paulo Alves Godoy nasceu na cidade de São Paulo SP, no dia 22 de setembro de 1914. Foram seus pais José Alves, português, e D. Cesarina Alves Godoy, brasileira. Residiu por algum tempo em Araguari (MG), onde iniciou os seus estudos primários, concluindo o curso ginasial em São Paulo. Trabalhou durante 33 anos no Frigorífico Armour do Brasil S/A e, posteriormente no Frigorífico Bordon, onde exerceu diversos cargos, inclusive o de chefia geral. Colaborou em diversos órgãos da imprensa paulistana.

Seus pais eram espíritas e o encaminharam ao Espiritismo desde sua infância, porém considerou-se praticante a partir de 1938, quando foi eleito pela primeira vez como secretário do Centro Espírita Bezerra de Menezes no bairro da Lapa, São Paulo.

Exerceu cargo de diretoria em diversas instituições: União Federativa Espírita Paulista, delegado da Confederação Espírita Panamericana, em São Paulo, membro do conselho deliberativo da FEESP e conselheiro da USE e da Liga Espírita do Estado de São Paulo.

Em 1940, juntamente com Francisco Arcari e Antônio Alves Pereira, lançou o boletim O Semeador (já extinto) no Centro Espírita Bezerra de Menezes.

Em 1947 dirigiu a revista O Revelador, e no ano seguinte fundou o jornal Unificação, órgão da USE, sendo responsável pela edição.

Em fevereiro de 1966, fundou o jornal O Semeador, órgão da Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde permaneceu até sua desencarnação.

Paulo Alves Godoy viajou por todo o Estado de São Paulo e também Estados do sul do Brasil a serviço da Doutrina Espírita, como palestrante.

Colaborou com inúmeros órgãos da Imprensa Espírita em quase todos os Estados e no exterior, especialmente Argentina e Portugal.

Constam de sua bibliografia os seguintes livros: Personagens do Espiritismo, de parceria com Antônio Lucena; Crônicas Evangélicas; O Evangelho pede licença; Grandes vultos do Espiritismo; As maravilhosas parábolas de Jesus; Momentos de prece; Os padrões evangélicos; Quando Jesus teria sido maior?; Os quatro sermões de Jesus; O evangelho por dentro; Jesus Cristo, a luz do mundo; Evangelho de redenção; Os casos controvertidos do Evangelho e Evangelho misericordioso.

Foi casado com D. Olga Santos Alves, que lhe precedeu na Vida Espiritual, há pouco tempo. Deixou três filhos: Jeane, Míriam e Wagner, que lhe deram diversos netos.

No dia 19 de abril de 2001, em sua terra natal, regressou à Pátria Espiritual, tranquilo e sereno, na certeza de que bem cumpriu o seu mandato, como seguidor de Jesus.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 26 de julho de 2014

RENÊ DESCARTES

(1596-1650)

Filósofo e matemático francês. Fundador da geometria analítica e um dos iniciadores da filosofia moderna. Autor do "Discurso do Método (1637)" e de "Meditações Metafísicas (1641)", entre outras obras.

Revelando-se desde logo um tipo meditativo, impressionou seus mestres pela profundidade e independência de caráter e pela insistência em não aceitar sem reflexão os ensinamentos e opiniões recebidos.

Deve-se a Descartes, por seu Racionalismo, boa parte das raízes da Revolução Francesa (1789-1799) e, de algum modo, algumas divisas para a compreensão da Doutrina Espírita. Em seu processo indutivo de conhecimento, dizia que a fé‚ diferente do dogmatismo fideísta (que antepõe a fé à razão) afirmava ser uma coisa que pensa, espiritual, um ser imaterial que nada tem de corporal, sendo em suma, uma substância espiritual. Neste caso assegurava restar algo indubitável que é a própria dúvida e, com isto, a existência de um ser que duvidava.

Concluía que esta dúvida era um pensamento que revelava sua própria existência - COGITO, ERGO SUM (Penso, logo existo).

A chamada Revolução Cartesiana foi precursora da Revolução Espírita. A ciência admirável de Descartes é a mesma ciência espiritual de Kardec, ainda em desenvolvimento, por muito tempo, em nosso planeta.

Descartes admitia duas substâncias: a do corpo, cujo atributo era a extensão, e a da alma, cujo atributo era o pensamento. Donde, dois princípios independentes: um material e outro espiritual. A existência do corpo e da alma estava determinada por uma terceira substância: Deus. Por conseguinte, opunha-se à filosofia da Idade Média.

Plenamente convencido do potencial da razão humana, propunha-se criar um método novo, científico, do conhecimento do mundo e substituir a fé cega pela razão e pela ciência, recorrendo para isto à "dúvida" como método de raciocínio, com a ajuda da qual poderia livrar-se de todas as ideias preconcebidas ou noções habituais e estabelecer verdades irrefutáveis. Sua filosofia esforça-se para conciliar religião e ciência.

Forma-se um movimento denominado Cartesianismo, conjunto de tradições filosóficas e atitudes científicas derivadas de suas ideias.
Apesar do combate dos teólogos e dos aristotélicos, o Cartesianismo difundiu-se rapidamente nos meios europeus, a começar pela Holanda.

O padre franciscano Marin Mersenne, um dos principais defensores do movimento cartesiano, usou-o para combater o ateísmo. Alguns jansenistas, entre outros Antoine Arnauld e Pierre Nicole, também foram cartesianos, da mesma forma que vários filósofos franceses.

Os jesuítas se opunham às ideias de Descartes, levando o Santo Ofício a condená-las em 1663 e a pedido de Sorbonne, o Conselho do rei proibiu o ensino do cartesianismo na França em 1671.

A diversidade de interpretações do sistema de Descartes ainda se faz sentir no séc. XX.


Autor Desconhecido. Fonte da biografia e imagem: Internet Google.

sábado, 28 de junho de 2014

PEDRO RICHARD

1853 – 1918

Foi uma das mais fortes e atraentes personalidades do Movimento Espírita. Sua vida foi de testemunho em favor do Evangelho deixado pelo Divino Mestre Jesus.

Pedro Richard nasceu, no dia 09 de setembro de 1853, na cidade de Macaé (RJ), filho de Pedro Richard e Dona Felismina Richard. Família modesta, mas de honorabilidade a toda prova. Órfão de pai aos nove anos de idade, tornou-se arrimo de sua mãe e de seus irmãos menores. Tinha adoração por sua genitora, que era de costumes austeros e de sentimentos elevados; era, aliás, carinhoso para a família.

Quando seu pai desencarnou, estava fazendo o Curso Primário, tendo que interromper os estudos para trabalhar numa casa comercial. Depois foi admitido como funcionário da Alfândega, melhorando assim seus rendimentos. Sério, consciente de suas responsabilidades, adquirira o hábito salutar de nada realizar sem muita reflexão. Seguia a risca os conselhos do seu genitor.

Pedro Richard contraiu núpcias com D. Mariana Campos Richard, natural de Angra dos Reis (RJ), e tiveram uma prole de seis filhos: Mário (desencarnado aos dois anos), Felismina, Pedro, Mário (2º), Izaura e Marta. Houve uma época em que D. Mariana teve que costurar para fora, e ajudar na manutenção do lar. Foram dias de muitas preocupações, porém não perderam a esperança de melhores dias. Isso não impediu de adotar uma criança necessitada: Francisco Antônio de Carvalho, que era parente longe de D. Mariana. Mais tarde o garoto foi motivo de muitas alegrias. Estudioso, aplicado, entrou para Escola Militar e se formou como Engenheiro Militar, honrando a dedicação dos pais adotivos. Chegou ao posto de Coronel do Exército e o que é mais importante, tornou-se o "patriarca" da família.

A desencarnação de Mário, o seu primogênito, levou-o ao Espiritismo. O casal não compreendia como, diante da bondade imensurável de Deus, uma criança pudesse sofrer tanto. Nesse tempo, conheceu um homem chamado Nascimento, pessoa caridosa e simples, médium. Por seu intermédio recebeu noções de como age a Justiça Divina, através da reencarnação, dando-nos oportunidade de quitar faltas passadas.

A vida de Pedro Richard foi de permanentes realizações. Era capacitado, inteligente, trabalhador, ativo e empreendedor. Formou uma firma de construções, com oficina de carpintaria, porém, para obter o registro de construtor era necessário apresentar declaração de um engenheiro civil, de que ele possuía capacidade para as funções.

Embora extremamente capacitado, faltava-lhe o título oficial para poder trabalhar. Recorreu a um velho amigo da Federação Espírita Brasileira, Abel Ferreira de Mattos, engenheiro civil de prestígio, que veio em seu auxílio. Venceu uma concorrência para executar obras do Exército. Esse trabalho lhe deu melhores condições de manter a família.

Indalício Mendes chamou-o de "Peregrino do Evangelho". Sua admiração por Dr. Bezerra de Menezes, "O Kardec Brasileiro", era ilimitada. Fê-lo fervoroso adepto do Evangelho, onde encontrava a bússola para os caminhos a palmilhar na Terra.

Pedro Richard tinha na prece o seu maior ponto de apoio. Desenvolveu sua mediunidade de cura, que fez dele instrumento dos Espíritos Superiores, no labor incansável na Seara do Cristo, para socorrer sofredores.

Foi considerado emissário para despertar criaturas que precisavam apenas de uma palavra para se melhorarem espiritualmente. Através de seus atos, de sua conduta e superioridade moral, tomaram-no como exemplo e renasceram para uma nova vida.

Era companheiro de Bezerra de Menezes, dos irmãos Sayão, de Maia de Lacerda, Leopoldo Cirne e outros. Foi um dos fundadores do "Grupo Ismael". Sua fé em Deus, Jesus e Maria Santíssima não tinha limites, e sua palavra tinha o poder de deixar na lembrança daqueles que o ouviam o alento da fé. Era a transmissão simples da mensagem encorajadora, com a seiva da verdade cristã. Foi um Semeador.

Pedro Richard regressou à Espiritualidade no dia 25 de outubro de 1918, no Rio de Janeiro, tendo deixado a Terra com a consciência tranquila do dever cumprido.

No dia 12 de junho de 1936, no "Grupo Ismael" deu a seguinte mensagem:

- "Senhor!... Desdobra sobre meu eu Espiritual a luz da Tua misericórdia e deixa, Senhor, que desabroche, ainda agora, no meu coração de pecador, as açucenas perfumadas do Teu perdão e da Tua piedade paternal, para que eu seja incorporado às falanges radiosas que operam na Tua Casa, exibindo com meu esforço de espírito a mais clara e a mais sublime de todas as profissões de fé".


Fonte do texto: Internet Google.

sábado, 24 de maio de 2014

ZILDA GAMA

1878 - 1969

Zilda Gama foi uma das mais celebradas médiuns do Brasil.

Nasceu em 11 de março de 1878, em Três Ilhas, Município de Juiz de Fora - MG, e desencarnou em 10 de janeiro de 1969, no Rio de Janeiro - RJ.

Zilda Gama viveu quase 91 anos, tornando-se paradigma para todos os que encaram a mediunidade como sacerdócio lídimo e autêntico.

Incontestavelmente, os grandes medianeiros que têm servido de ponte entre os mundos material e espiritual, no trabalho meritório de descortinar novos horizontes para a conturbada humanidade terrena, foram missionários, podendo-se mesmo afiançar que na constelação dos médiuns que brilharam na Terra, prodigalizando aos homens novos conhecimentos e preparando o terreno para a implantação da verdade, Zilda Gama brilhou de modo fulgurante, cabendo-lhe uma posição das mais proeminentes.

Ainda jovem, com apenas 24 anos, ficou órfã dos pais, tendo que assumir a direção da casa, cuidando de cinco irmãos menores e posteriormente de outros cinco sobrinhos órfãos.

Foi professora e diretora de escola, sendo agraciada em concursos promovidos pela Secretaria de Educação de Minas Gerais.

Em 1931, quando no Brasil houve intenso movimento em prol dos direitos femininos, Zilda Gama foi autora da tese sobre o voto feminino, no Congresso. Essa tese foi aprovada oficialmente.

Escreveu contos e poesias para vários jornais, destacando-se o "Jornal do Brasil", a "Gazeta de Notícias" e a "Revista da Semana", todos da antiga capital federal.

Ainda jovem Zilda Gama começou a perceber a presença dos Espíritos. Recebeu mediunicamente mensagens de seu pai e de sua irmã, já desencarnados, que a aconselhavam e a consolavam nos momentos de provações difíceis pelos quais estava passando.

Em 1912 recebeu interessante mensagem assinada por Allan Kardec. Após essa manifestação, o Codificador propiciou-lhe outros ensinamentos, os quais foram impressos no livro "Diário dos Invisíveis", publicado em 1929.

Em 1916 os Benfeitores informaram-lhe que passaria a psicografar uma novela, fato que a deixou bastante perplexa. O Espírito Victor Hugo passou, então a escrever por seu intermédio. Dentro de pouco tempo, a primeira obra "Na Sombra e na Luz" estava completa. Posteriormente, sob a tutela do mesmo Espírito, vieram os livros "Do Calvário ao Infinito", "Redenção", "Dor Suprema" e "Almas Crucificadas", todas publicadas pela FEB.

Os livros mediúnicos de Zilda Gama fizeram época na literatura espírita, além de terem o mérito de suavizar muitas dores e estancar muitas lágrimas. Foi a pioneira, no Brasil, a receber tão vasta literatura do mundo espiritual.

Outras publicações foram produzidas pela sua mediunidade: "Solar de Apolo", "Na Seara Bendita", "Na Cruzada do Mestre" e "Elegias Douradas".

Didata por excelência organizou os seguintes livros: "O Livro das Crianças", "Os Garotinhos", "O Manual das Professoras" e "O Pensamento".

Não obstante as grandes lutas morais que teve que sustentar, Zilda Gama se constituiu na orientadora de muitas criaturas.

Em 1959, após sofrer derrame cerebral, viveu numa cadeira de rodas, assistida pelo sobrinho Mário Ângelo de Pinho, que lhe fazia companhia.

Zilda Gama, alma de escol, dedicou toda sua longa existência ao propósito de difundir no Brasil a Consoladora Doutrina dos Espíritos.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

domingo, 27 de abril de 2014

PLÍNIO SCHLEDER DE ARAÚJO

1891 – 1972

Plínio Schleder de Araújo nasceu na cidade de Curitiba no Paraná em 09 de junho de 1891.

Toda sua existência foi voltada para os pontos altos da vida, nas suas realizações intelectuais, como autêntico autodidata, pois não frequentou qualquer faculdade, mas sua cultura e conhecimento das coisas deveu-se ao esforço e vontade de tudo aprender, lendo jornais, revistas e livros dos mais diversos assuntos.

Na juventude, tornou-se professor de letras primárias e no afã de aprender para ensinar, não mediu esforços. Conseguiu um lugar na Secretaria da Prefeitura Municipal de Guarapuava e, preparou-se para realizar um concurso para Agente Fiscal do Imposto de Consumo. Conseguiu aprovação e exerceu o cargo por mais de 40 anos.

Plínio Schleder de Araújo foi também maçom e pela sua maneira correta de agir e de sentir, atingiu os mais altos graus da Maçonaria, exercendo cargos de grande importância naquela Instituição. Foi muito estimado e admirado por suas qualidades morais e espirituais.

Desde jovem dedicou-se também ao Espiritismo, estudando a Doutrina em todos os sentidos.

Orador de grandes recursos, sobressaiu-se nas tribunas; também como articulista escreveu para diversos órgãos da Imprensa Espírita.

Gostava imensamente de poesias; embora não fosse poeta, declamava com mestria. Ilustrava as suas palestras com a beleza dos versos, tendo para mais de 200 poesias decoradas, na maioria da lavra mediúnica de Francisco Cândido Xavier.

Sentindo que estava próximo o seu retorno a Pátria Espiritual, tratou de convencer os familiares de que a morte não é o fim, que a vida continua e que estava plenamente convencido de que o término da existência terrena era a porta aberta para a luz.

Desencarnou em 08 de julho de 1972.

Fonte do texto: Internet Google

sábado, 29 de março de 2014

LOUIS PASTEUR

1822 – 1895

Louis Pasteur nasceu no dia 27 de dezembro de 1822, na França, às duas horas da manhã, segundo Jacques Nicolle autor do livro "Pasteur", da Marabout Universit‚.

A família mudou-se para Arbois quando Pasteur tinha de três a cinco anos de idade. Ele foi uma criança normal sem prenúncios de vir a ser um grande e respeitado cientista. Além dos estudos, ocupava-se, também, com pinturas e desenhos para as quais demonstrava ter grande habilidade. No colégio Real Besançon completa sua educação secundária. Em seguida foi estudar em Paris, no famoso "Liceu Saint-Louis" e também assistir as famosas palestras proferidas por Monsieur Dumas na Universidade de Sorbonne.

Em 1842 é admitido na Escola Superior de Paris e em 1843 na "École Normale" onde iniciou seus estudos sobre os cristais. Em 1847 completa o curso de doutorado e no ano seguinte divulga as primeiras descobertas sobre a assimetria dos cristais, recebendo mais tarde um prêmio de 1.500 francos pela síntese do ácido racêmico. Em 1848 desencarna Jeanne Etiennette, sua mãe.

Em 1849 é nomeado Conferencista de Química da Universidade de Estrasburgo e casa-se com Marie Laurent. Em 1850 nasce sua primeira filha Jeanne, em 1851 seu filho Jean-Baptiste e em 1853 sua filha Cecile. Em 1854 foi nomeado Prof. e Diretor da Faculdade de Ciências de Lille. Nessa cidade começa estudos sobre a fermentação Láctea e os problemas que envolviam a fabricação do álcool, do vinho e do vinagre.

Em 1857 foi nomeado Administrador e Diretor dos Estudos Científicos da "École Normale", manteve o cargo até 1867. Em 1858 nasceu sua filha Marie Louise. Montou seu primeiro laboratório na "École Normale".

No ano seguinte inicia estudos sobre a geração espontânea e descobre a vida anaeróbia. Em 1862 é eleito membro da Academia de Ciências de Paris. No ano seguinte nasce sua filha Camille. Pasteur perdeu três dos cinco filhos nascidos. Continua com os estudos sobre os vinhos, pasteurização e sobre a doença do bicho-da-seda. Jean Joseph, seu pai, o seu melhor amigo, desencarna em 1865. Divulga "Estudos sobre os Vinhos". Em 1867 é indicado como Professor de Química da Sorbonne.

Em 1868 sofre um derrame cerebral. Continua seus estudos sobre os bicho-da-seda. Em 1871 inicia estudos sobre os problemas da cerveja. Dois anos depois é eleito para a Academia de Medicina.

Em 1877 Pasteur divulga os primeiros trabalhos sobre o antraz. Em 1878 realiza estudos sobre a gangrena, septicemia e febre puerperal. Publica sua Teoria dos Germes e suas aplicações na medicina e na cirurgia. Em 1879 estuda a cólera das galinhas.

O incansável cientista no ano de 1880 inicia seus estudos sobre a raiva, um dos mais difíceis para ele e sua equipe.

Pasteur começa a colher os frutos dos seus esforços, dos seus trabalhos. As vacinas atenuadas são grande vitória. Em 1881 é eleito membro da Academia Francesa. "Ser um dos quarenta parecia-lhe honra excessiva". Vigiava-se para não se deixa empolgar pelas vitórias.

Sessão solene para a recepção de Pasteur na Academia Francesa no dia 27 de abril de 1882. Dia de emoção. Experiência na fazenda Pouilly-le-Fort com a vacina contra o antraz. Vacinação contra a cólera das galinhas e a febre esplênica.

Continua os estudos sobre a cólera e as experiências sobre a vacinação anti-rábica nos anos de 1883 e 1884. Em 1885 vacina o menino Joseph Meister, de 9 anos e Jean Baptiste Jupille o jovem herói que lutou e matou um cão com a raiva, que o atacara. Foram os primeiros seres humanos vacinados contra a raiva. Vitória de Pasteur, os dois foram salvos. Em 1886 trata de dezesseis russos mordidos por um lobo com a raiva. Todos foram salvos.

Em 1887 Pasteur sofre um segundo derrame. Em 1888 foi inaugurado o Instituto Pasteur de Paris. Em 1889 a nova Sorbonne é inaugurada.

Sem nunca ter parado de trabalhar Pasteur chega aos seus 70 anos. Jubileu comemorado na Sorbonne. Joseph Lister, cirurgião inglês, o homenageia. Presidente da França, Sadi Carnot, presente. O discurso do homenageado. Elogios, aplausos, discursos, presentes.

Em 1894 nos laboratórios do Instituto Pasteur é descoberta a vacina contra a difteria.

A desencarnação de Pasteur ocorre em Villeneuve l'Etang, no dia 28 de setembro de 1895, com 72 anos de idade. Seu corpo repousa na "Chapelle Funéraire" do Instituto Pasteur de Paris.

Pasteur retorna à Pátria Espiritual. Partiu da sua querida França em busca das recompensas celestes e de novos trabalhos, de novos afazeres.

Louis Pasteur e a Fraternidade dos Humildes

Publicado em 20/11/2011 por Martha Gallego Thomáz.

Em 1895 voltou Pasteur à Espiritualidade, depois de haver constatado não só a constituição molecular dos cristais e a sua diferenciação energética de acordo com as suas formas, como a ação de micro-organismos causadores de infecções e ter ainda desenvolvido a vacina contra a raiva.

Havendo contribuído com tanta boa vontade para o bem-estar da humanidade, foi este benfeitor recebido nos grandes laboratórios universais, para mais amplas pesquisas, em que constatou a vida de bactérias alimentadas pelos pensamentos de egoísmo, vaidade e desrespeito ao próximo. Verificou a sua periculosidade durante a Guerra de 1914, causadora de tantas tragédias.

O sublime Amor de Jesus, prevendo as dificuldades terrestres para enfrentar os últimos momentos do Apocalipse, reuniu os Grandes Grupos Fraternais, escolhendo o Brasil como sede das novas experiências no sentido de minimizar o sofrimento dos transeuntes terrestres.

Neste evento foram designados Pasteur e Agostinho para que fizessem parte da Fraternidade dos Humildes, a fim de juntarem os seus corações ao Dr. Bezerra de Menezes, e orientassem o Comandante Edgard Armond na programação das assistências espirituais. Com o Evangelho antes do passe, as criaturas, higienizando os pensamentos, poderiam sentir que suas dores seriam amenizadas à medida que se libertassem das ideias nocivas.

Comparando: se o calor da água fervendo extingue a malignidade dos micro-organismos materiais; desenvolvendo os bons pensamentos através da vivência evangélica, conseguiremos aumentar a capacidade de amar. E o calor dos nossos corações, com certeza, extinguirá o efeito nocivo dessas “bactérias”. É o que ensinou o apóstolo Pedro, quando escreveu: “O Amor cobre a multidão dos pecados”.


Autor desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

URBANO DE ASSIS XAVIER

Nascido na cidade de Esplanada, Estado da Bahia, aos 28 de agosto de 1912, e desencarnado na cidade de Marília Estado de São Paulo, no dia 31 de outubro de 1959.

Urbano de Assis Xavier era filho de Francisco Xavier de Souza e Francisca Assis Xavier.

Formou-se em Odontologia em Salvador, Bahia, vindo para São Paulo em 1934, tendo começado sua vida profissional em Santa Ernestina, pequena cidade da zona araraquarense, situada neste mesmo Estado.

Contraiu matrimônio na própria cidade em que se estabeleceu, no dia 9 de janeiro de 1935, com Dona Albertina Ferreira, natural da mesma.

Nessa época o casal era católico praticante; ele era congregado mariano e ela filha de Maria.

Logo após o casamento começaram a surgir fatos estranhos em sua própria residência, os quais, mais tarde, quando devidamente analisados, foram comprovados como sendo fenômenos psíquicos.

O desenvolvimento de sua mediunidade foi espontâneo, tendo nessa época deixado a pequena cidade, surpreendendo os seus companheiros de congregação.

Tratava-se de mediunidade psicofônica inconsciente, ou seja, dos que não guardam lembrança das comunicações dadas por seu intermédio.

Transformava-se o seu semblante de tal maneira ao receber o espírito comunicante, que este era facilmente reconhecido pelas pessoas presentes, sem necessidade de o espírito declinar seu nome.

Muitas vezes se transfigurava a tal ponto que refletia os mínimos traços do espírito comunicante.

Nos últimos anos, teve desenvolvida a mediunidade de voz direta, caindo em transe enquanto os espíritos falavam diretamente com os presentes, vibrando a voz em pleno ar.

Muitas pessoas tiveram a oportunidade de palestrar com seus entes queridos através desse maravilhoso fenômeno, em sessões realizadas em Marília.

Possuía, também, em alto grau, a mediunidade curadora, tendo realizado curas espantosas, como foram atestadas por muitas pessoas.

Ele seguia com rigor as recomendações de Jesus Cristo, no sentido de “dar de graça o que de graça se recebe”, por isso estava sempre pronto para atender aos necessitados, mesmo que isso fosse em sacrifício dos seus interesses pessoais ou profissionais.

Urbano de Assis Xavier foi discípulo de Caírbar Schutel – o apóstolo de Matão. Recebeu desse seareiro bastante auxílio e incentivos para prosseguir na nova fase de sua vida.

Tanto ele como sua esposa Dona Albertina tornaram-se espíritas devido à intensidade e autenticidade dos fenômenos produzidos, e, dali por diante jamais se afastaram dos princípios contidos na Codificação Kardequiana.

Era portador de vários ramos mediúnicos, notadamente: audição, psicografia, psicofonia, cura, voz direta e materialização.

Por seu intermédio vários espíritos de médicos se comunicavam e faziam trabalhos de cura, de relevante importância.

Foi também conhecido como abalizado conferencista espírita, tendo proferido palestra em várias instituições doutrinárias.

Vítima de um derrame cerebral, ficou durante três anos parcialmente imobilizado, porém soube suportar com resignação e estoicismo essa enfermidade, o que fez até o dia 31 de outubro de 1959, quando desencarnou.

Urbano de Assis foi, pois, um dos grandes valores do Espiritismo. Foi pai extremoso, esposo exemplar, um homem dotado de elevado senso de responsabilidade e de moral inatacável.

Seus filhos foram: Edna, Célia, Sóstenes, Guttemberg, Alcione, Demóstenes e Walter.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 25 de janeiro de 2014

RAMATIS

Ramatis viveu na Indochina, no século X, e foi instrutor em um dos inumeráveis santuários iniciativos da Índia. De inteligência fulgurante, desencarnou bastante moço.

Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, já se havia distinguido no Século IV, quando participou do Ciclo Ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema hindu RAMAIANA.

Ramatis nos acompanha desde o tempo da Atlântica há 28.000 anos e algumas vezes encarnou-se para nos ajudar. Foi o grande filósofo Shy-Ramat na Atlântica, no Templo do Sol e da Paz; depois um sensato Grão Sacerdote no Egito, no tempo do faraó Amenhotep IV; mais tarde o insigne Pitágoras na Grécia, Phylon de Alexandria, no tempo de Jesus; finalmente Rama-Tys, sacerdote budista avançado na Indochina, há 1.000 anos, quando muitos de nós aprendemos com ele magnetismo, psicometria, radiestesia, vidência, terapia e telepatia.

Informa-nos Ramatis que, após certa disciplina iniciática a que se submetera na China, fundou um pequeno templo iniciático na Índia, à margem da estrada principal que se perdia no território chinês. Nesse templo procurou aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em inúmeras vidas anteriores. Na Atlântida foi contemporâneo, em uma existência, do espírito que mais tarde seria conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec (o codificador do Espiritismo), que era profundamente dedicado à Matemática e às chamadas ciências positivas.

Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, teve novo encontro com Kardec, que era então o sacerdote Amenófis, ao tempo do Faraó Merneftá, filho de Ramsés.

Embora tenha desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar setenta e dois discípulos que, no entanto, após o desencarne do Mestre não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da China e até da Arábia. Apenas dezessete conseguiram envergar a simbólica túnica azul e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático. Os demais, sejam por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo Mestre. A não ser vinte e seis adeptos que estão no Espaço (desencarnados) cooperando nos labores da Cruz e do Triângulo, o restante disseminou-se pelo nosso orbe, em várias latitudes geográficas. Sabemos que dezoito reencarnaram no Brasil; seis, nas três Américas (do Sul, Central e do Norte), enquanto que os demais se espalharam pela Europa, principalmente, pela Ásia.

No templo que Ramatis fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram seus conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à filosofia do Duplo Etérico. Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando fenômenos de levitação, ubiquidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviaram para aquele cenáculo de estudos espirituais. Mas o principal "toque pessoal" que Ramatis desenvolveu em seus discípulos, em virtude de compromisso que assumira para a Fraternidade do Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna crística, para todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo.

Ele nos adverte sempre que seus íntimos e verdadeiros admiradores são também incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos de exclusivismo doutrinário ou de dogmatismo e devotam-se com entusiasmo a quaisquer trabalhos de unificação espiritual. O que menos os preocupa são as questões doutrinárias dos homens, porque estão imensamente interessados nos postulados crísticos.

Ramatis se nos apresenta à visão psíquica com um traje um tanto exótico, composto de ampla capa aberta, descida até aos pés, com mangas largas e que lhe cobre a túnica ajustada por um largo cinto de um esmeraldino esverdeado. As calças são apertadas nos tornozelos, como as que usam os esquiadores. A tessitura de toda a veste é de seda branca, imaculada e brilhante, lembrando um maravilhoso lírico translúcido. Os sapatos, de cetim azul-esverdeado, são amarrados por cordões dourados que se enlaçam atrás, acima do calcanhar, à moda dos antigos gregos firmarem suas sandálias.

Cobre-lhe a cabeça um singular turbante de muitas pregas ou refegos, encimado por cintilante esmeralda e ornamentado por cordões finos, de diversas cores, caídos sobre os ombros. Sobre o peito, uma corrente formada de pequeninos elos, de fina ourivesaria, da qual pende um triângulo de suave lilás luminoso, que emoldura uma delicada cruz alabastrina.

Essa indumentária é um misto de trajes orientais, tipo de vestuário hindu-chinês, raríssimo, porque se deriva de antigo modelo sacerdotal, muito usado nos santuários da desaparecida Atlântida. Os cordões que lhe pendem do turbante, flutuando sobre os ombros, são velhas insígnias de atividade iniciática: a cor carmim indica o "Raio do Amor"; o amarelo o "Raio da Vontade"; o verde o "Raio da Sabedoria" e o azul o "Raio da Religiosidade". Um último cordão branco, que pudemos perceber, é o símbolo da liberdade reencarnatória.

Os relatos acima são todos de Hercílio Maes, seu principal médium, extraídos da 1.ª edição do livro Mensagens do Astral, ou que foram passados a outrem pelo próprio Hercílio.

Mais recentemente, em mensagem dirigida ao grupo, assim se definiu: "Diga-lhes que sou Ramatis, filho de Rama e Tiseuama. Pai Rama: sol, brilho interior, luz que ilumina o caminho do iniciado e Tiseuama: estrada que conduz o caminho que ensina, a vida que amadurece o Espírito menino. Diga-lhes que sou Ramatis, filho de Rama e Tiseuama, do pai material tapeceiro, mas devoto dos ensinamentos de Osíris, e Tiseuama, mulher sacerdotisa de conhecimentos profundos na arte religiosa, de como dirigir-se e conquistar corações em desalento sobre a proteção da Luz e do Amor. Tiseuama foi minha mãe material e meu pai chamava-se Rama Estes são nomes reais, dos pais biológicos que tive há mil anos atrás."


Autor Desconhecido: Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 21 de dezembro de 2013

FRANCISCO SPINELLI

1893 – 1955

Chegado ao Brasil em 1911, vindo da Itália, natural de Nápoles onde nasceu em 1893, fixou residência, inicialmente em Vacaria – RS, fixando-se posteriormente em Bom Jesus – RS.

Como funcionário do Bando do Estado do Rio Grande do Sul e Prefeitura da cidade, ingressou no Espiritismo. Foi presidente do Centro Espírita Amor de Jesus e Colaborador de Marcírio Cardoso de Oliveira na implantação e divulgação da Doutrina de Kardec, na região serrana.

Grande orador e dotado de dinamismo invulgar, formou a Caravana de Divulgação que, em companhia de seu amigo Marcírio e do médium Jure Varella e outros companheiros de Doutrina, percorriam nos fins de semana os povoados dos campos de “Cima da Serra”, fundando núcleos familiares e disseminando a leitura das obras espíritas que conduziam em cargueiros sob o lombo de mulas.

Foi numa dessas incursões que na localidade de Princesa do Campo – RS, na residência do agrimensor Vicente Acylino de Oliveira, fundou o Centro Espírita Alunos do Bem, denominação que o irmão Vicente, ao mudar residência para Caxias do Sul, com outros conterrâneos que também vieram, fundaram obra espírita com a mesma denominação e que hoje edita o “Boletim Harmonia”.

Spinelli, por exigência profissional transferiu-se para a Capital em junho de 1946, passando desde então a integrar-se através de colaboração a várias sociedades espíritas de Porto Alegre, não tardando a ser eleito Presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul e no movimento nacional.

E já de início, criou a Caravana da Fraternidade, percorrendo vários estados do país na propaganda da unificação da prática espírita, que culminou com a assinatura do Pacto Áureo, onde na qualidade de relator das conclusões do Congresso, desempenhou a incumbência com brilhantismo e competência, possibilitando a finalização do ato, em 05 de outubro de 1949, na Casa de Ismael, no Rio de Janeiro.

Na presidência da FERGS, incentivou as comemorações do centenário dos fenômenos de Hideswille, confirmação da realidade medianímica que deu início a Codificação.

Criou a comissão para disseminar os Departamentos de Evangelização da Infância e da Juventude. Instituiu na FERGS o programa: “Em cada Centro espírita uma livraria”, hoje vitoriosa ideia semeadora de luzes e conhecimento doutrinário.

Desencarnou em Porto Alegre em 07 de agosto de 1955.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MARIA DOLORES DE ARAÚJO BACELAR

1914 - 2006

De família católica, Maria Dolores de Araújo Bacelar, ou simplesmente Dolores Bacelar como ficou conhecida, tornou-se figura querida dentro das lides espíritas, sobretudo por sua humildade.

Era natural de Pernambuco, onde nasceu no dia 10 de novembro de 1914, passando a residir na cidade do Rio de Janeiro.

Levada a um Centro Espírita pelo saudoso esperantista Ismael Gomes Braga - que descobriu nela grandes recursos mediúnicos -, aproximou-se da Doutrina e ao lado do esposo, o também pernambucano Luiz Gonzaga da Silveira Bacelar, trabalhou com afinco em prol da divulgação do Espiritismo, sobretudo a partir de 1949, na Casa Espírita do Coração, no bairro de Ipanema, zona sul do Rio.

Nessa instituição, então denominada Sociedade Espiritualista Cabana de Canagé, atuou por muitos anos, sempre desfrutando da amizade e do carinho de todos.

Mais tarde, com o esposo, fundou a Seara dos Servos de Deus, em Copacabana, a qual posteriormente transferiu-se para Botafogo, onde permanece ainda em atividade.

Bacelar criou também, com o marido, a Casa Assistencial Lar Amigo, destinada ao amparo de meninas órfãs, conduzindo as tarefas sempre com sua característica abnegação, de forma silenciosa, no anonimato.

O casal colaborou muito com o coronel Jaime Rolemberg de Lima, no Lar Fabiano de Cristo, na implantação de uma unidade para atendimento de famílias carentes, a Casa de Alfredo, em Copacabana.

Com o regresso de Luiz Gonzaga à Espiritualidade, em 18 de junho de 1988, a viúva Dolores Bacelar, mãe então de quatro filhos - Fernando Antônio, Rômulo, Ana Cristina e Primavera, esta ainda muito jovem - e avó de oito netos, assumiu a presidência da Seara dos Servos de Deus, integrando também o Conselho da Instituição.

Da mesma forma permaneceu, sem esmorecer, na execução das atividades assistenciais e espirituais da Casa Assistencial Lar Amigo.

Como médium psicógrafa, Dolores recebeu dezenas de livros, dentre os quais: A mansão Renoir, A canção do destino, Novos cânticos, O alvorecer da espiritualidade, Os guardiães da verdade, Veladores da luz, O voo do pássaro azul, A rosa imortal e À sombra do olmeiro.

Dolores Bacelar desencarnou em 6 de outubro de 2006 e o enterro do seu corpo ocorreu no dia seguinte, às 14 horas no Cemitério São João Batista, em Botafogo, com expressivo acompanhamento.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 19 de outubro de 2013

HAHNEMANN

1755-1843

Christian Friedrich Samuel Hahnemann nasceu em 10 de abril de 1755, em Meissen, na Saxônia. Seus pais lhe deram o nome de Christian, seguidor de Cristo; Friedrich, protegido do rei; Samuel, Deus me escutou, em sinal de reconhecimento a Deus.

Seu pai era pintor de porcelana e ele mesmo foi preparado para seguir a carreira paterna. Desta forma, aprendeu na Escola várias línguas estrangeiras: inglês, francês, espanhol, latim, árabe, grego, hebreu e caldeu, além da língua nacional. O objetivo era poder, no futuro, comercializar em outros países a porcelana.

Mas, o seu destino seria outro. Foi estudar Medicina em Leipzig em Viena. Por ser pobre, sustentava-se fazendo traduções, e assim entrando em contato com obras sobre doutrinas existenciais.

Em 1812, era docente da Universidade de Leipzig. Contudo, na carreira médica se mostrava inquieto por não conseguir bons resultados na cura dos enfermos que tratava. Seus amigos diziam que ele sonhava que tudo que almejava era utopia. O homem é limitado mesmo; limitados também seus conhecimentos.

Finalmente, aos 36 anos, após a morte de um amigo que cuidava clinicamente, resolve abandonar a medicina. Adentra o seu consultório e avisa a seus pacientes que não mais os atenderá. Se os não pode curar; de que vale a sua ciência! E despede a todos.

Está profundamente desanimado. Para sobreviver e sustentar a família, trabalha em traduções, mais especialmente na área da química e da farmacologia.

Fazendo a tradução de uma obra de um médico escocês William Cullen, no ano de 1790, surpreende-se com a descrição das propriedades do quinino. Chama-lhe a atenção, em especial, o fato de que a intoxicação pelo quinino tinha sintomas semelhantes aos da enfermidade natural da febre intermitente.

Ele próprio passou a ingerir doses de quinino, comprovando que os resultados eram semelhantes à febre combatida por aquele produto.

Repetiu a experiência com outras drogas, como o mercúrio, a beladona, sempre no homem sadio, concluindo por elaborar a doutrina homeopática, resumida na expressão: "similia similibus curantur", ou seja, sintomas semelhantes são curados por remédios semelhantes.

Já no ano de 1796, suas observações foram divulgadas. Observações que passariam a compor sua mais importante obra: O Organon, publicado em 1810, onde explica seu sistema e cria a Homeopatia. Depois, publicaria Ciência Médica Pura e Teoria e tratamento homeopático das doenças crônicas.

Nos princípios homeopáticos estabelece-se que toda substância que, em dose ponderável, é capaz de provocar no indivíduo são um quadro sintomático, também tem capacidade de o fazer desaparecer, com administração em pequenas doses. Também que a preparação dos medicamentos requer diluições infinitesimais, pois que elas teriam a capacidade de desenvolver as virtudes medicinais dinâmicas das substâncias grosseiras.

Desde os primeiros momentos, Hahnemann sofreu acirrada campanha contrária ao que expunha, em especial dos farmacêuticos, pelo que muito padeceu.

Somente em 1835, já com seus 80 anos, viúvo, foi procurado por uma jovem que o buscou em sua cidade como último recurso médico e foi por ele curada. Eles se consorciam e ela o leva para Paris, onde finalmente obtém geral reconhecimento.

Foi em Paris que ele desencarnou a 2 de julho do ano de 1843, 14 anos antes de vir a lume O livro dos Espíritos e nascer, portanto, a Doutrina Espírita.

Compondo a equipe espiritual responsável pela Codificação, deu seu contributo particularmente em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IX, Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos, onde assina a mensagem do item 10, tratando das virtudes e dos vícios que são inerentes ao Espírito. A mensagem foi dada em Paris, no ano de 1863.

À guisa de curiosidade somente, no mesmo ano, a 13 de março, na Sociedade Espírita de Paris, tendo como médium a Sra. Costel; Hahnemann dissertou a respeito do estado da ciência à época, em resposta a um médico homeopata estrangeiro, presente à sessão.

Esta dissertação se encontra no volume sexto da Revista Espírita.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.