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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

JOÃO URBANO DE ASSIS ROCHA

1854 – 1941

Velho militante da Doutrina Espírita, pertencia ao Grupo Espírita do Serrito, antes da Fundação da Federação Espírita do Paraná.

Nasceu em 1854 e desencarnou em Curitiba em 23 de dezembro de 1941.

Era filho de João Pedro da Rocha e Ana Pereira da Rocha.

Subscritor da ata de fundação, aos 2 de Agosto de 1902, foi eleito presidente no primeiro período social – Diretoria Provisória – de 31 de agosto de 1902 a 04 de outubro de 1903.

Deixou a presidência, mas continuou a prestar excelente colaboração à causa do Espiritismo, principalmente no setor doutrinário.

Esposo que fora da prestimosa e saudosa médium Josefina Rocha, trabalhou durante longos anos a seu lado na prestação dos mais assinalados serviços.

A 11 de julho de 1920 foi eleito Sócio Benfeitor da Federação, como prêmio a sua dedicação.

A 13 de janeiro de 1924 foi eleito membro efetivo do Conselho Central Permanente e a 14 do mesmo mês e ano foi designado para as funções de Diretor do Núcleo Central, departamento que agremiava os associados à Federação e que respondia pela execução dos trabalhos que se realizavam em sua sede social.

Em 10 de janeiro de 1926 foi eleito 2º Vice-Presidente, cargo que deixou a 16 de janeiro de 1927.
Deixou o cargo de Conselheiro, a pedido, em 14 de outubro de 1928, em virtude de seu estado de saúde não lhe permitir oferecer a colaboração que sempre foi a grande característica de seu caráter.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.

terça-feira, 1 de novembro de 2022

JOÃO TORRES

1873 – 1958

Desencarna no Rio de Janeiro em 14 de agosto de 1958 tendo nascido no Ceará em 08 de março de 1873.

Foi um ativo colaborador na Liga Espírita do Brasil, onde exerceu as funções de Vice Presidente e Presidente.

Foi militar da Marinha.

Na Liga iniciou a campanha contra o analfabetismo. Sua gestão foi muito produtiva, e sob a bandeira do Educar Para Salvar, desenvolveu grandes campanhas para a erradicação do analfabetismo.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

sábado, 1 de outubro de 2022

JOÃO TEIXEIRA DE PAULA

1911 – 1985

Nasceu em 04 de novembro de 1911, tendo desencarnado em 03 de outubro de 1985.

Como jornalista, escritor, articulista e filólogo deixou varias obras não espíritas.

Em Espiritismo deixou-nos a Enciclopédia de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo, Estudos de Espiritismo.

Traduziu para o português, Pesquisas de Mediunidade de Gabriel Delanne, Tratado de Metapsíquica de Charles Richet.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

JOÃO TAVARES FUSCO

1895 – 1945

João Fusco, mais conhecido por Jofus, nasceu na cidade de Araraquara, Estado de São Paulo, no dia 1º de junho de 1895, e desencarnou em S. Paulo, com 50 anos de idade a 6 de julho de 1945.

Filho de pais humildes e católicos viveu a maior parte de sua infância e mocidade na cidade de Araraquara, casando-se no ano de 1910, com d. Regina Pavezi Fusco. Fez ainda nessa mesma cidade os cursos primário e de Contabilidade e, mais tarde, em S. Paulo, estudou Ciências Econômicas. Era profundo conhecedor de Direito e História. Possuía marcante inteligência e uma personalidade moral que causava assombro a todos que com ele conviviam.

João Fusco tornou-se espírita na cidade de Rio Preto, no longínquo ano de 1929, após ler alguns livros sobre Espiritismo. O que contribuiu decididamente para a sua conversão foi à cura, por seu intermédio, de uma senhora doente, após ter ela sido desenganada por médicos, padres, pastores e curandeiros.

A partir dessa época tornou-se profundo estudioso das obras da Codificação Kardequiana. O Centro Espírita "Allan Kardec", da cidade de S. José do Rio Preto, foi o marco inicial de uma nova era na vida de João Fusco, pois os dirigentes daquela instituição, vendo nele um homem culto, estudioso, enérgico e moralista, resolveram entregar-lhe a direção do Centro.

Jofus reorganizou vários Centros Espíritas do Estado de S. Paulo e do Triângulo Mineiro, instituindo a escrituração, elaboração de estatutos, quadro associativo, bibliotecas, venda e distribuição de livros, jornais e revistas espíritas. Instalou cursos de Evangelização da Infância, de estudos de "O Livro dos Espíritos", de alfabetização de adultos e crianças, de oratória e de desenvolvimento mediúnico, tornando-se mesmo um pioneiro na implantação das escolas espíritas.

Encetou numerosas viagens pelos Estados de S. Paulo e Minas Gerais, proferindo palestras, distribuindo livros e folhetos de sua autoria, numa lídima campanha contra os conspurcadores da Doutrina Espírita. Em 1931 travou conhecimento pessoal com Caírbar Schutel, passando a manter estreito contato com o apóstolo de Matão, em tudo aquilo que dizia respeito à difusão do Espiritismo, formando-se mesmo o eixo Matão - S. José do Rio Preto, na obra de esclarecimento e de combate aos pseudos cristãos.

Entre os escritos de João Fusco podemos destacar os folhetos "O Anticristo", "Os Violadores da Lei", "Desfazendo Calúnias do Clero Romano", "Advertências", "Falsos Profetas", "Contrastes", "Aviso aos Incautos", "Deus", "Os Centros e suas Denominações", "Escola Nova", "Os Mortos Vivos", e outros.

Em 1933 transferiu sua residência para S. Paulo e, nessa cidade, prosseguiu sua tarefa persistente em favor da disseminação do Espiritismo. Recebia diariamente volumosa correspondência vinda de pessoas que demandavam o consolo espiritual, conselhos e orientação para a cura do corpo e da alma.

Jofus possuía várias faculdades mediúnicas, dentre as quais a vidência, audição, curas e transporte. Há uma enorme bagagem de feitos benéficos efetuados por intermédio desse saudoso companheiro, durante a sua permanência entre nós, notadamente no período de 1929 a 1945.

Espírito varonil, comunicativo, afável para com todos, a sua palavra consolava sobremaneira. Todos sentiam-se bem em sua presença. Situava a Doutrina dos Espíritos acima de tudo e era intransigente no cumprimento dos seus deveres cristãos.

Em 30 de janeiro de 1939 fundou no bairro do Itaim, na Capital do Estado de S. Paulo, o primeiro Centro Espírita a prestar homenagem ao apóstolo de Matão, dando-lhe o nome de Centro Espírita Caírbar Schutel. Foi ainda fundador de outras sociedades espíritas, dentre elas o Centro Espírita Ismael, em Vila Guarani, na mesma cidade, fato ocorrido no dia 30 de junho de 1940.

O efeito de sua obra ainda hoje se faz sentir e sua amplitude não pode ser descrita numa pequena súmula biográfica.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

JOÃO SILVEIRA RODRIGUES

1902 – 1993

Desencarnou em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia em 22 de agosto de 1993 tendo nascido em Nova Friburgo aos 02 de setembro de 1902.

De família espírita, residia em Niterói, onde exerceu a mediunidade de cura.

Tendo sido transferido para a Bolívia, face sua atividade funcional, continuou divulgando o Espiritismo. Sempre que vinha ao Rio, ao voltar, levava livros e mensagens em espanhol. Importava livros espíritas em espanhol para distribuí-los aos adeptos da Doutrina, que aos poucos cerravam fileiras no seu exército de amor.

Por quase meio século foi o orientador da Instituição sem exercer qualquer cargo na direção.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 1 de julho de 2022

JOÃO SCISINIO DE ARAÚJO

1895 – 1980

Desencarnou em 21 de junho de 1980 tendo nascido em 01 de setembro de 1895.

Ingressou no Espiritismo em 1931, passando a frequentar a Liga Espírita do Brasil, onde fez grandes amizades, dedicando-se ao estudo da Doutrina.

Participou da Diretoria da Liga por vários anos e de inúmeras atividades no Movimento Espírita, tais como: 2º CEPA em 1949, 1º Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil em 1948, 1ª Semana Espírita do Brasil.

Foi um dos fundadores da Sociedade de Medicina e Espiritismo do Rio de Janeiro e do Hospital Psiquiátrico Pedro de Alcântara.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 1 de junho de 2022

JOÃO RODRIGUES COSTA

(JOÃOZINHO)
1912 – 1991

Desencarnou em Recife, PE, em 29/03/1991, tendo nascido em 14/08/1912, em Recife, PE.

Origem humilde fez o curso primário, dedicando-se ao ofício de barbeiro, por intermédio de um amigo, permanecendo no salão por muitos anos.

Sua origem foi o catolicismo, mas quando abraçou o Espiritismo teve uma vida missionária.

A convite de Nelson Kerensky participou de uma reunião de cura de uma senhora obsedada.

Na Segunda reunião ela estava curada. Certa vez, ao voltar para casa, tarde da noite, foi abordado por um assaltante exigindo-lhe o relógio e a carteira, mas reconhecido que era o Joãozinho nada lhe aconteceu.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

domingo, 1 de maio de 2022

JOÃO PINTO DE SOUZA

1891 – 1943

Nascido na cidade de Palmares (Pernambuco), no dia 8 de fevereiro de 1891, e desencarnado no dia 31 de julho de 1943, no Hospital Central do Exército, do Rio de Janeiro.

João Pinto de Souza foi um dos pioneiros de programas espíritas radiofônicos, quando numa gloriosa noite de Quarta-feira às 21:00 horas, formada pela mais intensa emoção, anunciava ao microfone da PRE-6, “Rádio Sociedade Fluminense” – a Hora Espiritualista – o primeiro programa prolongado e permanente de Espiritismo pelo rádio. O pioneiro mesmo foi Caíbar Schutel um ano antes, em 1936, quando pela “Rádio Cultura de Araraquara PRD-4, irradiava palestras, que mais tarde reuniu num livro intitulado: “Palestras Radiofônicas”, com 206 páginas.

Antes dessas datas históricas, raras vezes, ouviram-se um ou outro confrade, a irradiação de uma comemoração solene, mais um fato social do que doutrinário propriamente dito. A imprensa espírita de 1937 diz que João Pinto de Souza foi o pioneiro desses programas, no Brasil e no Mundo, porém, vamos fazer justiça ao grande Caíbar Schutel, que um ano antes irradiava semanalmente conferências pelo rádio. No programa inaugural na “Rádio Ipanema”, quando se transferiu de Niterói para o Rio de Janeiro compareceram eminentes figuras do Espiritismo, como Manoel Quintão, Dr. Guillon Ribeiro, Professor Leopoldo Machado, Dr. Leôncio Corrêa, Comandante João Torres, Carlos Imbassahy e muitos outros, conforme fotografia histórica pertencente ao Museu Espírita do Estado de Guanabara. A Hora Espiritualista contou com integral apoio da Liga Espírita do Brasil, de cujo conselho João Pinto de Souza fazia parte. 

A inauguração do Programa na “Rádio Ipanema” causou tanta repercussão, que ao ato compareceram representantes de inúmeras Instituições Espíritas do Distrito Federal e do Estado do Rio de Janeiro, inclusive a Federação Espírita Brasileira. Graças ao dinamismo desse denodado companheiro, contamos hoje com a Fundação Cristã Espírita Cultural “Paulo de Tarso”, mantenedora da Rádio Rio de Janeiro, a Emissora dos Espíritas, dirigida pelo seu sucessor Geraldo de Aquino, que mantém o Programa até hoje com o nome de “Hora Espírita João Pinto de Souza”.

João Pinto de Souza era filho de família humilde, pobres de bens materiais, mas ricos de virtudes evangélicas na intimidade do lar. A situação financeira de seus pais não lhe permitiram receber instruções superior.

Fez o curso primário e trabalhou em algumas casas comerciais até atingir os 18 anos, quando se alistou no Exército como voluntário, sendo transferido para o 52.º Batalhão de Caçadores no Rio de Janeiro, onde fez os cursos de cabo e sargento. Posteriormente serviu na Fortaleza de São João e por merecimento foi lotado no Estado Maior do Exército, como sargento-escrevente. Estudando à noite, tentou por algumas vezes ingressar na Escola Militar, o que infelizmente não conseguiu. Serviu em alguns Estados da Federação, inclusive no Forte de Óbidos, no Pará, onde se reformou em 1931, na graduação de 1º Sargento, deixando bela folha de serviços. No Exército, foi um militar amante da disciplina, querido e respeitado por subordinados, colegas e superiores.

Não se sabe exatamente quando João Pinto de Souza aceitou a Doutrina. Na comunidade espírita era muito laborioso; de temperamento impulsivo e algumas vezes até explosivo, chegou a desagradar alguns confrades, porque em matéria de Espiritismo não admitia meio termo, era dinâmico, trabalhador e realizador, não compreendendo como certos confrades pudessem aceitar cargos e fugir dos encargos. Não ficava calado diante de coisas que lhe parecessem em desacordo com o espírito da Doutrina, extremamente sincero, desagradava aos acomodados, mas apesar de tudo, era fraterno e amigo e os companheiros compreendiam e toleravam os seus impulsos, sendo querido e admirado pelo seu constante e fecundo labor a bem da propaganda espírita e doutrinária.

Dotado de diversas faculdades mediúnicas, inclusive de efeitos físicos, serviu de instrumento para alguns pesquisadores nesse terreno. Essas sessões se realizavam na sua própria residência e eram dirigidas e controladas pelo saudoso confrade Sebastião Caramuru, com o máximo de cuidado para que não houvesse a mínima possibilidade de fraudes. Todos os assistentes e o próprio médium eram amarrados e lacrados, para que no final das sessões se pudesse constatar que ninguém havia se levantado de seus lugares.

Antes do início de cada sessão, fechava-se a porta que, além da fechadura, tinha trancas no seu interior e também ficava lacrada, com a assinatura de cada um dos presentes. Davam-se várias batidas no ambiente, investigando por todos os presentes, para que nem de leve pudesse duvidar da realidade dos fenômenos produzidos, na presença de respeitáveis personalidades. Nessas sessões registraram-se os fenômenos de voz direta, através de uma corneta acústica, escrita direta em línguas estrangeiras em papel previamente rubricado por todos os presentes e colocados dentro de uma caixa de madeira fechada, embrulhada e lacrada em vários pontos. Um artigo publicado na “Revista Espírita do Brasil”, de autoria do confrade Daniel Cristóvão, em setembro de 1943, afirma o seguinte: “Dos fenômenos de escrita direta, através da mediunidade de João Pinto de Souza, sobreleva uma mensagem escrita em francês, que jamais conseguimos esquecer, a qual foi redigida em papel rubricado por todos e colocada dentro de uma caixa cuidadosamente lacrada, cujo texto dizia assim: Ao meu Castelo, neste momento, nada mais quero senão revê-lo. Que seria a vida sem a virtude”. Mensagem assinada por Babet, destinada ao confrade Coronel José de Castelo Branco. E nesse artigo Daniel Cristóvão descreve com riqueza de detalhes os vários fenômenos produzidos naquela sessão.

O nome de João Pinto de Souza aparece nos Anais do Congresso Espírita, realizado no Rio de Janeiro em 1925, o qual deu origem à Liga Espírita do Brasil, fundada em 31 de março de 1926, por um grupo de valorosos defensores da pureza doutrinária, dentro do pensamento de Allan Kardec, revelado pelo Espírito da Verdade. 

Homens de incontestável valor moral e intelectual assinaram a ata de fundação da Liga, como o Desembargador Gustavo Farnese, Ângelo Torteroli, Dr. Xavier de Araújo, o escritor Coelho Neto e muitos outros expoentes da história do Espiritismo no Brasil. A Liga Espírita do Brasil tomou caráter federativo nacional, abrigando em seu seio instituições de vários Estados do Brasil, só abrindo mão dessa prerrogativa, quando da criação do Conselho Federativo Nacional, instituído pelo Pacto Áureo, em 5 de outubro de 1949, ao qual aderiu, passando a ser o Órgão Federativo no antigo Distrito Federal. Essa casa tem sido um posto avançado, um celeiro de defensores da Doutrina Espírita em toda sua pureza, à luz da Terceira Revelação. A Egrégia Entidade permanece na mesma unidade de pensamento, defendendo os mesmos ideais de seus antepassados em cujo seio figurou o nome ilustre de João Pinto de Souza.

Por ocasião do I Congresso Brasileiro de Jornalismo Espíritas, em 1939, quando se inaugurava uma “Exposição de Revistas e Jornais Espíritas”, ele foi homenageado pela Diretoria do Congresso, por ser o decano dos jornalistas espíritas presentes ao ato. No campo do jornalismo desenvolveu trabalhos notáveis, redigindo artigos para a imprensa espírita de todo o País. Era associado da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), onde atuou brilhantemente. Escreveu uma coluna espírita no jornal “A Pátria” e foi assíduo colaborador de “A Vanguarda”, jornais de grande tiragem naquela ocasião, ambos já extintos. Tinha muita facilidade para escrever e falar. Na tribuna espírita era vibrante a ponto de empolgar a assistência, sendo um dos conferencistas mais solicitados de sua época.

Tomou parte ativa em diversos movimentos espíritas, promoveu caravanas ao interior, visitas de confraternização e conferências públicas. Fundou e presidiu a União dos Centros Espíritas dos Subúrbios da Leopoldina, foi Presidente do Centro Espírita “Fé e Caridade”, tomou parte em inúmeras diretorias e assinou várias atas de fundações de instituições espíritas. Organizou grupos de Estudos nas Unidades Militares onde serviu, conforme publicou “Vanguarda” em suas reminiscências.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 1 de abril de 2022

JOÃO PEDRO SCHLEDER

1846 - 1921

Nasceu em 1846, filho de Miguel Schleder e Marianna Pletz Schleder.

Foi fundador da Federação Espírita do Paraná e em 02de agosto de 1908, passou a integrar a Comissão Central; primeiro Conselho Superior e Legislativo da nova entidade.

Em 30 do mesmo mês e ano foi eleito presidente, permanecendo no cargo até 11de abril de 1909.

Em 10 de julho de 1921 desencarnou, sendo na oportunidade o Conselheiro mais antigo. Infelizmente não temos nos registros da Federação Paranaense melhores informes sobre as atividades desse confrade, que permaneceu por quase 20 anos como membro efetivo do órgão superior. Esse fato, todavia, não desmerece seu valor como membro que foi da família federativa.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

terça-feira, 1 de março de 2022

JOÃO NASCIMENTO

1884 – 1916

Desencarnou em 21 de dezembro de 1916 tendo nascido em 1884.

Juntamente com seu amigo Frederico Pereira da Silva Júnior fizeram parte de um grupo de missionários com objetivo de promoverem a divulgação do Espiritismo.

Foram organizadores da Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade sob a direção de Bittencourt Sampaio.

Foi por intermédio de sua mediunidade que Bezerra de Menezes teve a cura de males que o torturavam, havia cinco anos.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

JOÃO LEÃO PITTA

1875 – 1957

Nascido no dia 11 de abril de 1875, na Ilha da Madeira, Portugal e desencarnado no dia 11 de fevereiro de 1957, no Brasil.

João Leão Pitta fez os seus primeiros estudos em sua terra natal, cursando um colégio particular e alcançando um grau de instrução equivalente ao nosso curso secundário. Terminados esses estudos deliberou ir para o continente a fim de se aperfeiçoar e escolher uma carreira.

Nessa altura surgiu um imprevisto: seus pais alimentavam a ideia de fazer com que ele seguisse a carreira eclesiástica e se ordenasse padre católico. Entretanto, a sua propensão era norteada no sentido de ser admitido na marinha portuguesa. Não conseguindo estudar o que aspirava, veio para o Brasil sem o consentimento de seus pais, aportando no Rio de Janeiro com apenas 16 anos de idade e com quatrocentos réis no bolso.

Não tendo conhecidos nem parentes, empregou-se numa padaria, onde, pelo menos, tinha acomodação e alimentação. Não se sentindo bem na antiga Capital Federal, deliberou transferir-se para a cidade de Piracicaba, no Estado de São Paulo, onde se casou com Da. Maria Joaquina dos Reis, de cujo consórcio teve 12 filhos. Posteriormente voltou para o Rio de Janeiro, onde se ocupou da profissão de tecelão, chegando a ser contramestre da fábrica.

Um acontecimento, no entanto, mudou o rumo de sua vida. Uma de suas filhas ficou bastante doente, e ele, sem recursos para sustentar sua numerosa prole e atender à enfermidade da filha, resolveu procurar um Centro Espírita. Não estava animado do propósito de haurir os benefícios doutrinários do Espiritismo, mas sim, de obter a cura de sua filha. Foi ali que conheceu um médium receitista.


Pitta tinha o hábito de discutir. Porém, o médium não admitia discussões com referência à Doutrina Espírita e deu-lhe alguns livros para que os lesse. Fez as primeiras leituras com manifesta má vontade, mas, aos poucos, foi tomando interesse e estudou as obras básicas da codificação kardequiana.

Com a desencarnação de três de suas filhas, vítimas de uma epidemia, sua esposa, cumulada de profundos desgostos, fez com que a família voltasse de novo para Piracicaba. Conhecedor do Espiritismo, não perdeu tempo e logo descobriu que, na cidade, as reuniões espíritas eram realizadas mais por curiosidade de que por apego aos estudos. Tomou então a deliberação de conclamar alguns amigos, demonstrando-lhes a responsabilidade moral de cada um, após o que conseguiu, em companhia de outros confrades, compenetrados do caráter sério e nobilitante da Doutrina dos Espíritos, fundar, no ano de 1904, a "Igreja Espírita Fora da Caridade não há Salvação", a pioneira das instituições espíritas da cidade.

Logo após a fundação do Centro Espírita, o clero católico moveu-lhe acerba campanha e, como decorrência não conseguiu emprego na cidade e ficou sem crédito por mais de um ano. Todos lhe negavam serviço, apesar de ser homem honesto e trabalhador. Nesse período crítico de sua vida, sua esposa costurava para ganhar algum dinheiro, conseguindo assim amparar a família e superar a crise.

Logo após, conseguiu arranjar emprego numa loja de ferragens de propriedade de Pedro de Camargo, que mais tarde se tornou o famoso Vinícius. Nessa firma trabalhou durante 20 anos, chegando a ser sócio interessado, tal a sua operosidade e honestidade à toda prova.

Nos idos de 1926-29, como pretendesse melhorar sua situação econômico-financeira, a fim de propiciar melhor educação para seus filhos, instalou uma fábrica de bebidas. Tudo ia bem. Porém, como estivesse sempre pronto a atender aos amigos e aos necessitados, impulsionado pelo seu bom coração, acabou perdendo tudo, mais de duzentos contos de réis, verdadeira fortuna naquele tempo. Viu-se então face à dura contingência de hipotecar sua própria moradia, perdendo-a por excesso de amor ao próximo.

Em 1930, resolveu trabalhar na divulgação do Espiritismo, fazendo propaganda e angariando assinaturas para a "Revista Internacional de Espiritismo" e para o jornal "O Clarim". Deixou o convívio sossegado de seu lar, de seus filhos, para viajar pelo Brasil, percorrendo centenas de cidades, pregando o Evangelho e disseminando aquelas publicações e as obras espíritas do grande missionário que foi Caírbar Schutel.

Em todas as cidades por onde passava, fazia suas pregações doutrinárias. Profundo conhecedor dos textos evangélicos, esmiuçava-os com profundidade e com bastante clareza, tornando-os inteligíveis para todos. Quando falava, suas palavras eram cadenciadas e precisas.

Nessa obra missionária viveu 21 anos ininterruptos, percorrendo vários Estados do Brasil, notadamente Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Os transportes por ele utilizados eram dos mais precários. Muitas vezes fazia longas caminhadas a pé, a cavalo, de trem, de caminhão e de ônibus, alimentando-se e dormindo mal. Tinha imenso prazer em atender aos convites que lhe eram formulados e, sentindo-se sempre inspirado pelo Alto, levava o conhecimento de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" a milhares de pessoas e lares. Fez milhares de conferências em Centros Espíritas, praças públicas e cinema.

Nessas extensas caminhadas; algumas de muitos quilômetros, auxiliava os mais necessitados com os recursos que ia amealhando. Socorria muitas pessoas, sem distinção de crença religiosa, dando-lhes dinheiro para consultar médicos, comprar óculos, adquirir mantimentos e para outros fins.

Era modesto no trajar. Possuía longas barbas brancas e a criançada o chamava de Papai Noel, pois também sabia brincar com as crianças e orientá-las. Sofria sempre calado, sem lamúrias, cônscio de que os sofrimentos na Terra são oriundos de transgressões cometidas em vidas anteriores.

Com a idade de 75 anos, foi acometido de pertinaz enfermidade e submetido a delicada intervenção cirúrgica, vindo a desencarnar 6 anos mais tarde.

João Leão Pitta deixou várias monografias inéditas.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.
 

sábado, 1 de janeiro de 2022

JOÃO MARIA VIANNEY (CURA D´ARS) 1786-1859

João Maria Vianney nasceu em 8 de maio de 1786 em Dardilly, aldeia a dez quilômetros ao norte de Lyon. Foi o quarto filho do casal Mateus e Maria Vianney, que tiveram 7 filhos.

Desde os quatro anos, ele gostava de frequentar a Igreja. Quando isso se tornou impossível, pelas perseguições que o Estado desencadeou, ele fazia suas orações habituais, todas as tardes, na casa dos pais.

Quando foi aberta uma escola, Vianney, adolescente a frequentou durante dois invernos, porque ele trabalhava no campo sempre que o tempo permitia. Foi então que aprendeu a ler, escrever, contar e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional.

Foi na escola que se tornou amigo do padre Fournier, e aos poucos foi crescendo nele o desejo de se tornar sacerdote. Foi necessário muita insistência, pois o pai, de forma alguma, desejava dispensar braços fortes de que a terra necessitava.

Aos 20 anos ele seguiu para Écully, na casa de seu tio Humberto. Sabia ler, mas escrevia e falava francês muito mal. Além de aprimorar a língua pátria, precisou aprender latim, pois na época os estudos para o sacerdócio eram feitos em latim, bem assim toda a celebração litúrgica.

Em 28 de maio de 1811, com 25 anos de idade, na catedral Saint-Jean tornou-se clérigo de diocese. Por ter fama de ignorante perante os superiores, foi-lhe confiada a paróquia de Ars-en-Dombes, ou talvez porque lhe conhecessem a grandeza de alma. Em Ars, não havia pobres, só miseráveis.

João Maria Vianney chegou a Ars em uma sexta-feira, 13 de fevereiro de 1818. Veio em uma carroça trazendo alguns móveis e utensílios domésticos, alguns quadros piedosos e seu maior tesouro: sua biblioteca de cerca de trezentos volumes.

Conta-se que encontrou um pequeno pastor a quem pediu que lhe indicasse o caminho. A conversa foi difícil, pois o menino não falava francês e o dialeto de Ars diferia do de Écully. Mas acabaram por se compreenderem.

A tradição narra que o novo pároco teria dito ao garoto: "Tu me mostraste o caminho de Ars: eu te mostrarei o caminho do céu. "Um pequeno monumento de bronze à entrada da aldeia lembra esse encontro.

Ele mesmo preparava suas refeições. Apenas dois pratos: umas vezes, batatas, que punha para secar ao ar livre. Outras vezes, "mata-fomes", grandes bolos de farinha de trigo escura. Um pouco de pão e água. Era o suficiente. Comia pouco. Quando lhe davam pão branco, trocava pelo escuro e distribuía o primeiro aos pobres.

Dizia: "Tenho um bom físico. Depois de comer não importa o quê e de dormir duas horas, estou pronto para recomeçar".

O que mais ele valorizava era a caridade e a gentileza. Grandes somas ele dispendia auxiliando os seus paroquianos. Dinheiro que vinha da pequena herança de seu pai, que lhe enviara seu irmão Francisco e de doações de pessoas abastadas, a quem ele sensibilizava pela palavra e dedicação.

Por volta de 1830, era muito grande o afluxo de pessoas que se dirigia a Ars. Os peregrinos não tinham outro objetivo senão ver o pároco e, acima de tudo, poder confessar-se com ele. Para conseguir, esperavam horas... Às vezes, a noite inteira.

Esse pároco que dormia o mínimo para atender a todos, madrugada a dentro. Que vivia em extrema pobreza e austeridade, vendendo móveis, roupas e calçados seus para dar a outrem.

Comovia-se com a dor alheia. Quando se punha a ouvir os penitentes que o buscavam, mais de uma vez derramava lágrimas como se estivesse chorando por si próprio. Dizia: "Eu choro o que vocês não choram".

Tanto trabalho, pouca alimentação e repouso, foram cansando o velho Cura. Ele desejava deixar a paróquia para um pouco de descanso. Mas os homens e mulheres da aldeia fizeram tal coro ao seu redor, que ele resolveu permanecer.
Ele, que em sua juventude, fora ágil, agora andava arrastando os pés. Nos dias de inverno, sentia muito frio.

Em 1859, numa quinta feira do mês de agosto, dia 4, às duas da madrugada, ele desencarnou tranquilamente.

Dois dias antes, já bastante debilitado fora visto a chorar. Perguntaram-lhe se estava muito cansado.

"Oh, não", respondeu. "Choro pensando na grande bondade de Nosso Senhor em vir visitar-nos nos últimos momentos."

João Maria Vianney comparece na Codificação com uma mensagem em O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu capítulo VIII, item 20, intitulada "Bem-aventurados os que têm fechados os olhos", onde demonstra a humildade de que se revestia, o conceito que tinha das dores sobre a face da Terra e o profundo amor ao Senhor da Vida.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.