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segunda-feira, 1 de abril de 2024

PADRE JOAQUIM CACIQUE DE BARROS

1831 - 1907

Nascido na Bahia, mas rio-grandense de coração, o Padre Cacique foi das mais destacadas figuras gaúchas no campo da Assistência Social. Joaquim Cacique de Barros, nasceu a 18 de agosto de 1831, e faleceu nesta Capital, a 13 de maio de 1907. Ordenado no ano de 1853, pelo Arcebispo Marquês de Santa Cruz, dedicou-se, logo, no magistério, como professor de História, Geografia e Cosmografia, no conhecido educandário, Ginásio Baiano. Mais tarde, transferindo-se para a cidade do Rio de Janeiro, lecionou no Curso de preparatórios do Mosteiro de São Bento e no Colégio Pedro II.

Chegando a Porto Alegre no ano de 1862, o Padre Cacique passou a integrar o corpo docente do Seminário, estendendo, porém sua atuação, participando da fundação da nossa Escola Normal, da qual foi o professor, e regeu o Seminário Episcopal.

Mestre dos mais destacados, culto e interessado, contribuiu para a formação cultural da mocidade rio-grandense, dando o melhor de sua atenção para a causa do ensino.

O Padre Cacique, no entanto, deveria projetar e imortalizar o seu nome em outro setor de atividade. Foi como filantropo que ele construiu obras imperecíveis em Porto Alegre, e que até hoje exaltam lhe o nome.

Profundamente bom, compreensivo e absorvido pelos problemas sociais, fundou, na capital gaúcha, os asilos de Santa Teresa e da Mendicidade, que são grandes casas assistenciais da cidade.

De uma caridade sem limites, simples e humano, o Padre Cacique trabalhou incessantemente para manter suas casas de assistência perambulando pelas ruas da Capital, pedindo óbolos para seus asilos, já velho e cansado pelos trabalhos e adversidades, o Padre Cacique foi um verdadeiro apóstolo, tudo fazendo para minorar o sofrimento dos pobres e dar-lhes agasalho.

Suas fundações, ainda hoje a perpetuar-lhe o nome, são modelos de casas de assistência, contribuindo, dessa forma, para o erguimento do nível social da população.

Esmolando pelas artérias da cidade, geralmente andava sem batina para melhor locomover-se. Foi um precursor, e um homem de grande esclarecimento.

O Asilo de Mendicidade “Padre Cacique” foi fundado em 1892, graças à iniciativa do Padre Cacique, e com o auxílio popular.

Trecho da mensagem psicofônica recebida em junho de 1957:

Liberdade de Servir.

Se unidos fortalecemos o grupo, no grupo unido cada um será mais forte.

Cacique de Barros

Hoje, o Padre Cacique é patrono de várias Sociedades Espíritas.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 1 de março de 2024

JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA

1912 – 1992

Desencarnou em 10 de agosto de 1992 na cidade de Valença, RJ, e nasceu em Portugal, em 05 de setembro de 1912.

Trabalhou no jornal Mundo Espírita, a convite de seu fundador, Henrique Andrade, enquanto era editado no Rio de Janeiro. Colaborou com vários outros noticiosos espíritas.

Algumas casas espíritas tiveram a sua colaboração, como: Centro Espírita 18 de Abril, com Deolindo Amorim, Grupo da Fraternidade Irmã Scheila com Ruth Santana; ABRAJEE e Liga Espírita do Brasil.

Foi efetivo participante de vários Congressos e deixou algumas obras de sua autoria.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

JOHN WILMOT ROCHESTER

1647 – 1680

O Espírito que conhecemos sob o nome de conde de Rochester, está intimamente ligado - no que se refere à produção de suas obras - ao da médium Wera Krijanowski.

Pouca coisa pode-se dizer a respeito de John Wilmont, conde de Rochester, no que concerne a sua existência física. Almirante célebre no reinado de Carlos II, da Inglaterra, foi autor de poesias satíricas, bastante apreciadas em sua época, e possuía vasta cultura.

Nasceu em 1647 e morreu em 1680, aos 33 anos de idade.

No estado de Espírito, Rochester recebeu a missão de trabalhar pela propagação do Espiritismo. Para poder cumprir a tarefa, escolheu e preparou desde a infância a médium Wera Ivanova Krijanowskaia, jovem filha de distinta família russa.

Não obstante haver recebido sólida instrução no Instituto Imperial de S. Petersburgo, Wera não se aprofundou em nenhum ramo de conhecimento. Sua mediunidade consistia, principalmente, na escrita mecânica. O automatismo que a caracterizava fazia sua mão traçar as palavras com rapidez vertiginosa e completa inconsciência de ideias.

As narrações que lhe eram ditadas denotam amplo conhecimento da vida e dos costumes antigos e trazem em suas minúcias tal cunho de feição local e de verdade histórica, que é difícil ao leitor não lhes reconhecer a autenticidade. Afigurasse-nos impossível que um historiador, por mais erudito que seja, possa estudar, simultaneamente e a fundo, épocas e meios tão diferentes como as civilizações assíria, egípcia, grega e romana; bem como costumes tão dessemelhantes quanto os da França de Luís XI e os da Renascença.

No período compreendido entre 1882 e 1920, foram escritos 51 romances, quinze dos quais têm tradução para o português: O chanceler de ferro, O faraó Mernephtah, Romance de uma rainha (2 volumes), Episódio da vida de Tibério, Herculanum, O sinal da vitória, A abadia dos beneditinos, Naema, A bruxa, A lenda do Castelo de Montinhoso, A vingança do judeu, A feira dos casamentos, Na fronteira, O elixir da longa vida, A Noite de São Bartolomeu, Narrativas ocultas.

A temática da obra de Rochester começa no Egito faraônico, passa pela antiguidade greco-romana e pela Idade Média e chega até o século XIX. Nos seus romances, a realidade navega num caudal fantástico, em que o imaginário ultrapassa os limites da verossimilhança, tornando naturais fenômenos que a tradição oral cuidou de perpetuar como sobrenaturais. O referencial de Rochester é pleno de conteúdo sobre costumes, leis, antigos mistérios e fatos insondáveis da História, sob um revestimento romanesco, onde os aspectos sociais e psicológicos passam pelo filtro sensível de sua grande imaginação.

A classificação do gênero, em Rochester, é dificultada por sua expansão em várias categorias: terror gótico com romance, sagas de família, aventuras e incursões pelo fantástico.

É tão grande o número de edições das obras de Rochester, espalhadas por inúmeros países, que não é possível fazer ideia de sua magnitude, principalmente ao se considerar que, segundo os pesquisadores, muitas dessas obras são desconhecidas do grande público.

Diversos cultores dos romances de Rochester efetuaram (e, quiçá, efetuam) pesquisas em bibliotecas de vários países, notadamente na Rússia, para localizar obras ainda desconhecidas. É o que se depreende dos prefácios transcritos em diversas obras.

Nesta sucinta descrição da vida e obra de Rochester, tendo em vista o grande número de obras publicadas, abstivemo-nos de relacionar todas elas. O leitor interessado, todavia, encontrará a relação completa no livro Narrativas ocultas.

A Sociedade Científica de Espiritismo de Paris publicou uma mensagem mediúnica de Rochester, que figura no prefácio da obra Episódio da vida de Tibério, em francês, na qual ele afirma que muitas narrativas completariam sua obra mediúnica, e que a última a aparecer seria Memória de um Espírito errante, com a descrição da última encarnação dos autores do drama secular de suas obras, e que estariam encarnados na Terra neste período.

Segundo afirmativa dos membros do grupo espírita no qual Rochester se manifestava, a obra referida seria seu trabalho capital e uma espécie de enciclopédia do Espiritismo.

Narrando as existências de diversos Espíritos, que a cada vez voltam a sofrer uma nova prova terrestre, essas obras estabelecem o princípio da reencarnação progressiva, tal como foi ensinado por Allan Kardec, em contraste com o dogma do inferno eterno, desmentido formal às desesperadas palavras de Dante: Lasciate ogni speranza voi ch'entrate! (Percai as esperanças, vós que aqui entrais).

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

JOHANN HEINRICH PESTALOZZI

1746 – 1827
UM DOS MAIORES EDUCADORES DA HUMANIDADE E MESTRE DE ALLAN KARDEC

Pestalozzi passou a ser conhecido, devido ao conjunto de sua obra, como "O Educador da Humanidade".

Johann Heinrich Pestalozzi nasceu em Zurich, Suíça, no ano de 1746. Órfão de pai aos 4 anos, passou por grandes dificuldades, juntamente com a mãe e três irmãos, fato este que ajudou a consolidar sua personalidade predominantemente humanista, tornando-o um homem sensível e sonhador, sempre preocupado com o destino dos necessitados. Ainda estudante, já demonstrava interesse pela causa dos desamparados, participando sempre de movimentos de reforma política e social. Em 1774, na esteira de seu pioneirismo, fundou um orfanato, onde tinha a intenção de ensinar técnica de agricultura e comércio, tentativa que fracassou alguns anos depois. Resolveu, então, transformar o projeto agrícola fracassado em um Instituto Filantrópico para crianças abandonadas, no que também não teve sucesso. Porém, nunca desistiu de seus objetivos.

Durante a Invasão Napoleônica, em 1798, quando a cidade de Stans foi invadida e seus habitantes massacrados pelas tropas, Pestalozzi reuniu as crianças desamparadas e passou a cuidar delas em meio às mais precárias condições. Claramente influenciado pelas ideias de Jean Jacques-Rousseau, acreditava na educação como um desenvolvimento total do indivíduo, num conjunto moral, intelectual e físico, cuja potencialidade se encontra na criança, que deve ser estimulada, principalmente no lar em que vive: "A escola deve ser a continuação do lar. É no lar que se encontra o fundamento de toda cultura verdadeiramente humana e social" – concluía o educador.

Pestalozzi acreditava que o indivíduo, desde criança, possui todos os meios necessários para a socialização plena e que o papel do educador é justamente promover o desenvolvimento desses valores já existentes em cada indivíduo, sempre ressaltando a importância da família na formação da personalidade. Para ele, a mãe é a figura central do desenvolvimento educacional. E ele entendia que o conhecimento não é propriamente adquirido, mas sim desenvolvido, pois cada ser humano já nasce com a tendência espontânea da natureza de seu próprio desenvolvimento. Somente precisa do estímulo do educador, sempre subordinado à educação moral e espiritual.

Em 1805, Pestalozzi fundou o famoso Internato de Yverdon, cujas atividades principais eram desenho, escrita, canto, educação física, modelagem, cartografia e excursões ao ar livre. Durante os 20 anos de funcionamento, a escola foi frequentada por estudantes de vários países europeus. Tal Instituto, devido à sua popularidade, ganhou renome internacional.

O espiritismo trouxe grandes influências das ideias de Pestalozzi, principalmente no que diz respeito à importância do lar como base para a educação espiritual e para a formação da personalidade do indivíduo. A didática de Pestalozzi, preceitua que "[...] a melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter" e que "[...] a universidade pode fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem".

Em 1825, devido a disputas internas, foi obrigado a encerrar suas atividades no Instituto de Yverdon, o que lhe causou enorme tristeza. Dotado de vasta cultura, em 1781, publicou um romance em quatro volumes, intitulado "Leonardo e Gertrude", muito divulgado, onde expunha suas ideias de reforma social e política. O livro conta a história de Gertrudes, uma mulher generosa, dotada de bondade e inteligência infinitas. Sua dedicação aos filhos era tamanha que, além de tirar seu marido Leonardo do vício da embriaguez, conseguiu influenciar os habitantes da aldeia onde morava: fez com que todos aplicassem seus métodos em benefício da população, alcançando o bem estar social tão almejado por Pestalozzi, que acreditava plenamente possível realizar na prática, o conteúdo de sua obra. Johann Heinrich Pestalozzi casou-se com Ana Schultz, companheira amiga e fiel, que lhe deu o filho Jacob, falecido ainda jovem. Jacob, porém, deixou-lhe o neto Gottlieb, que permaneceu ao lado do avô até os últimos dias deste, quando, acometido de grave doença, veio a desencarnar em 17 de fevereiro de 1827.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.