ESTE BLOG É UM ARQUIVO DE BIOGRAFIAS DO BLOG CARLOS ESPÍRITA - Visite: http://carlosespirita.blogspot.com/ Todo conteúdo deste blog é publico. Copie, imprima ou poste textos e imagens daqui em outros blogs. Vamos divulgar o Espiritismo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Santo Agostinho


Agostinho nasceu a 13 de novembro de 354, em Tagaste, pequena cidade da atual Argélia. Na cidade natal transcorreram sua infância e juventude, um ambiente limitado de um povoado perdido entre montanhas.


Talhado para a oratória, ele lê e decora trechos de poetas e prosadores latinos. Aprende elementos de música, física e matemática. Em Cartago fez seus estudos superiores e ali também entrou em contato com a alegria e esplendor das cerimônias em honras aos deuses protetores do Império.


Embora seja descrito como um jovem ponderado, dedicado aos livros, ele confessa que “amar e ser amado era uma coisa deliciosa”. Ele passou a viver com uma mulher a quem foi fiel, tendo se tornado pai em 373, com apenas 19 anos. Seu filho, de nome Adeodato, morreria aos 17 anos.


Desejava se destacar na eloqüência; confessa, por orgulho. Desejava ser o melhor. Um livro de Cícero o alerta que “a verdadeira felicidade reside na busca da sabedoria.”


Retorna à sua cidade natal e se dedica ao ensino, por treze anos, depois ensina em Cartago e Roma. Dedicou-se ao estudo das Escrituras, contudo, achou seu estilo tão simples que se desiludiu e o abandonou.


Em Milão parecia ser um homem feliz: pago pelo Estado, personagem quase oficial (ocupava a cátedra da eloqüência), respeitado como professor. No entanto, ele se mostra inquieto. Busca a verdadeira alegria e não a encontra.


Afeiçoou-se ao maniqueísmo, doutrina do profeta persa Mani. Após 12 anos, insatisfeito com as respostas que a doutrina não lhe dava, recomeça a ler os Evangelhos e assistir os sermões do bispo Ambrósio, que o recebeu como um pai.


Uma canção infantil, na voz cristalina de uma criança que insiste “Toma, lê”, faz com que ele procure o livro a respeito de São Paulo e retorne em definitivo ao cristianismo.


Sua vida daquele momento em diante seria meditar, escrever livros, discursar. Em 391, é chamado a Hipona, um grande centro comercial de cerca de 30.000 habitantes. Cinco anos depois seria sagrado bispo auxiliar de Hipona.


Grande era a luta, à época contra as chamadas heresias. Agostinho, sempre orador oficial, nos sínodos e concílios em Cartago nunca esquece que “mais valioso que a palavra é o amor fraterno... Os olhos dos doentes queimam, por isso são tratados com delicadeza... Os médicos são delicados até com os doentes mais intolerantes: suportam o insulto, dão o remédio, não revidam as ofensas.”


As palavras que mais aparecem em seus escritos são amor e caridade. Por vezes, desenvolvendo uma idéia interrompe seu raciocínio para deixar escapar gritos de amor a Deus: “Ó Senhor, amo-Te. Tu estremeceste meu coração com a palavra e fizeste nascer o amor por Ti. Tarde Te amei, ó Beleza tão amiga e tão nova, tarde Te amei... Tocaste-me, e ardo de desejo de alcançar a Tua paz.”


Duas vezes por semana falava na Igreja da Paz. Certa vez, discorrendo a respeito de São João se entusiasmou de tal forma que pregou durante cinco dias consecutivos, sempre aplaudido.


Mas, dizia: “Vossos louvores são folhas de árvores; gostaria de ver os frutos.” Tal era a admiração que tinham por Agostinho, que chegaram a acreditar que ele fosse capaz de produzir curas e lhe levavam doentes.


“Se eu tivesse poder para curar”, dizia, “curaria a mim mesmo”. A doença que o tomou durou poucos dias. Percebendo que se avizinhava a morte, pediu que o deixassem a sós, para orar. Morreu na noite de 28 para 29 de agosto de 430, aos 76 anos. Não deixou testamento, mesmo porque não tinha bens.


Os pintores medievais o retratam com o livro na mão e o coração em chamas. O livro simboliza a ciência, o coração inflamado, o amor.


Sabedoria e amor foram os seus dons inseparáveis. Interessante anotar que embora seja sempre retratado com muita pompa e luxo, mesmo como bispo ele se recusava a usar o anel e a mitra.


Esse espírito foi convidado a participar da equipe do Espírito da Verdade e suas ponderações podem ser encontradas em vários momentos da Obra Kardeciana, entre eles em O livro dos espíritos (prolegômenos, resposta às questões 495, 919 e 1009), O evangelho segundo o espiritismo (cap. III, itens 13 e 19; cap. V, item 19; cap. XII, itens 12 e 15; cap. XIV, item 9; cap. XXVII, item 23), O livro dos médius (cap. XXXI, dissertações de número 1 e XVI - Acerca do espiritismo / Sobre as sociedades espíritas).


Autor desta biografia: Desconhecido.
Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 3 de dezembro de 2011

William Crookes


1832-1919


William Crookes nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 17 de junho de 1832. Foi o maior químico da Inglaterra, segundo afirmativa de "Sir" Arthur Conan Doyle, o que ficou constatado pela trajetória gloriosa que esse ilustre homem de ciência desenvolveu no campo científico. Mencionado como sendo um dos mais persistentes e corajosos pesquisadores dos fenômenos supranormais, desenvolveu importante trabalho na área da fenomenologia espírita.


No ano de 1855, Willian Crookes assumiu a cadeira de química na Universidade de Chester. Como conseqüência de prolongados estudos, no ano de 1861 descobriu os raios catódicos e isolou o Tálio, determinando rigorosamente suas propriedades físicas. Após persistentes estudos em torno do espectro solar, descobriu, em 1872, a aparente ação repulsiva dos raios luminosos, o que o levou à construção do Radiômetro, em 1874. No ano seguinte descobriu um novo tratamento para o ouro. No entanto, a coroação do seu trabalho científico foi a descoberta do quarto estado da matéria, o estado radiante, no ano de 1879. Foram-lhe outorgadas várias medalhas pelas relevantes descobertas no campo da física e da química.


A rainha Vitória, da Inglaterra, nomeou-o com o mais alto título daquele país: "Cavalheiro".


A par de todas as atividades, ocupou a presidência da Sociedade de Química, da Sociedade Britânica, da Sociedade de Investigações Psíquicas e do Instituto de Engenheiros Eletricistas.


Dotado de invejável fibra de investigador, acabou por pesquisar os fenômenos mediúnicos, a princípio, com o fim de demonstrar o erro em que incidiam os ditos "médiuns" e todos aqueles que acreditavam piamente em suas mediunidades.


Em 1869, os médiuns J.J.Morse e Sra. Marshall serviram de instrumento para que Crookes realizasse as suas primeiras investigações.


As mais notáveis experiências mediúnicas, levadas a efeito por esse ilustre cientista, foram realizadas através da médium Florence Cook, quando obteve as materializações do Espírito que dava o nome de Katie King, fato que abalou o mundo científico da época.


A jovem Florence Cook tinha apenas 15 anos de idade quando se apresentou a Sir Willian Crookes, a fim de servir de medianeira para as pesquisas científicas que vinha realizando. São dela as seguintes palavras: "Fui à casa do Senhor Crookes, sem prevenir a meus pais e nem a meus amigos. Ofereci-me em sacrifício voluntário sobre o altar de sua incredulidade." Ela pediu a proteção da Sra. Crookes e submeteu-se a toda sorte de experimentações, objetivando comprovar a sua mediunidade, pois que um cavalheiro, de nome Volckmann, havia lhe imputado suspeitas de fraude.


No dia 22 de abril de 1872, aconteceu, pela primeira vez, a materialização do Espírito Katie King, estando presente na sessão, a genitora, alguns irmãos da médium e a criada.


Após várias sessões, nas quais o Espírito Katie King se manifestava com incrível regularidade, a Srta. Florence afirmou a Willian Crookes que estava decidida a submeter-se a todo o gênero de investigações.


Na sua obra "Fatos Espíritas", faz completo relato de todas as experiências realizadas com o Espírito materializado de Katie King, que não deixa dúvida quanto ao poder extraordinário que possui o Espírito de dar a forma desejada, utilizando a matéria física.


Numerosos cientistas de renome, mesmo diante dos fatos mais convincentes, hesitaram em proclamar a verdade, com receio das conseqüências que isso poderia acarretar aos olhos do povo. Crookes, porém, não agiu assim. Ele penetrou o campo das investigações com o intuito de desmascarar, de encontrar fraudes, entretanto, quando constatou que os casos eram verídicos, insofismáveis, ele rendeu-se à evidência, curvou-se diante da verdade, tornou-se espírita convicto e afirmou: - "Não digo que isto é possível; digo: isto é real!"


Willian Crookes desencarnou em 04 de abril de 1919, em Londres, Inglaterra.


Fonte: Federação Espírita do Paraná.