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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

JOHANNES BRAHMS

1833 - 1897

No dia 7 de maio de 1833, em Hamburgo, nasceu Johannes Brahms, amante do estudo, e que mostrava-se sempre acessível a tudo que fosse nobre e belo e participava tanto das tristezas como das alegrias alheias. A característica fundamental da sua música é a de uma resignação elegíaca.

Devemos ressaltar que Brahms compreendeu que a música, não obstante as ornamentações exteriores é, em sua mais alta expressão, uma questão do Espírito!

Estamos de pleno acordo, porque o corpo físico é simples aparelho executor das ordens e das vibrações do Espírito, e muito especialmente em se tratando de música, porque música é linguagem quintessenciada.

Brahms foi um sentimental, profundamente sensível às doces harmonias, embora seu físico não correspondesse à delicadeza de seu Espírito.

A musica e o seu temperamento, na opinião de um de seus biógrafos, ocultam uma alma terna dentro de um corpo de granito. E contam mesmo que, no meio do ensaio de uma de suas peças, saltou ele da cadeira e cruzou a sala com as mãos apertadas, gritando:- “Parem com essa música terrível.” Tinha as costas voltadas para os músicos e as lágrimas lhe corriam pelo rosto. Avassalara-o a comoção e essa era o meio de que se valia para disfarçá-la.

Na opinião de Schumann, o então jovem Brahms apresenta todos os indícios que autorizam a proclamá-lo um predestinado; e mais adiante sentenciou: “quando esse moço se resolver a lidar com o coro e a orquestra, quando essas potentes massas lhe emprestarem a sua força, então ele há de proporcionar-nos visões ainda mais deslumbrantes dos mistérios do mundo dos Espíritos”.

A mediunidade de Brahms propiciou-lhe ofertar-nos músicas de tal sentimentalidade que nosso espírito, ao ouvi-las, parece desprender-se do corpo somático, nessa ânsia insopitável de alcandorar-se a etéreas regiões de luz, sabedoria e amor!

Quando contava cerca 64 anos de idade, seu corpo enfermo, atacado de câncer no fígado, começou a ceder lentamente. No dia 2 de abril de 1897 perdeu os sentidos e, na manhã seguinte, às oito horas e meia, fecharam-se os seus lindos olhos azuis.

Sua ultima palavra, quando o médico o fazia beber um estimulante, foi: -“Obrigado”.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

JONATHAM BOTELHO

1878 – 1948

Desencarnou em 05 de abril de 1948, em Niterói, RJ, onde também nasceu em 12 de março de 1878.

Espírita dinâmico, companheiro de lides espíritas de Carlos Imbassahy, Viana de Carvalho, César Gonçalves e outros, movimentaram o Espiritismo, introduzindo as palestras em locais públicos, como Teatro Municipal de Niterói, Cinema Odeon, Automóvel Clube do Brasil, Escola Nacional de Música, e outros, com auditórios sempre repletos.

Foi Presidente da Federação Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

Desde cedo passou a colaborar na imprensa, tendo, aos 12 anos, publicado seu primeiro soneto no Espírita Fluminense.

Um ativo colaborador e divulgador do Espiritismo.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

domingo, 1 de outubro de 2023

JOHAN CARL FRIEDRICH ZÖLLNER

1834 - 1882

Zollner foi um jovem professor de Física e de Astronomia na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Muito cedo ele interessou-se pelos fenômenos mediúnicos, desenvolvendo a teoria da quarta dimensão, defendendo-a apoiado em posições teóricas e, sobretudo em experiências práticas. Pela teoria do espaço quadrimensional, o universo teria, além das três dimensões euclidianas, uma quarta pela qual se explicam alguns fenômenos de ordem espírita. As dimensões suplementares no espaço seriam extensões da própria matéria invisível e imperceptível aos nossos sentidos físicos. Zollner exemplificava que "nós, seres de três dimensões, só poderemos atar ou desatar um nó, movendo uma das extremidades, 360º num plano que ser "inclinado" para o que contiver a parte do nó de duas dimensões". Porém se, entre nós, houver alguém que por sua vontade possa efetuar movimentos de quatro dimensões, este poder atar e desatar os nós de um modo muito mais simples.

A respeito da teoria da 4ª dimensão, Schiaparelli, famoso astrônomo italiano, escreveu em carta dirigida a Camille Flammarion: é a mais engenhosa e provável que pode ser imaginada. De acordo com essa teoria, o fenômeno mediúnico pode perder sua característica mística e passaria ao domínio da Física e da Filosofia ordinárias.

Para melhor entendimento do que seja a 4ª dimensão na concepção física atual, admitamos que o espaço possa encurvar-se nas proximidades das grandes massas gravitacionais, o que só poder fazê-lo no sentido da 4ª dimensão. Suponhamos que alguém que nos observe da realidade quadrimensional, ou seja, um ser da 4ª dimensão com capacidade de intervir em nosso universo tridimensional, decida retirar uma pessoa de um determinado local e colocá-la em outro. Isso equivaleria ao brusco desaparecimento dessa pessoa do primitivo lugar por ela ocupado e o seu súbito aparecimento em meio a vários outros seres sem que eles pudessem dar conta de como surgiu ali, inesperadamente, seu semelhante.

Pergunta-se: isso realmente pode ocorrer? Vejamos um entre muitos casos misteriosos de desaparecimento de pessoas que teriam sido levadas a uma quarta dimensão. "Em 25 de novembro de 1875, o embaixador britânico na corte de Viena, Benjamin Bathurst, dirigia-se para Londres. Pouco depois do meio dia chegara a Perleburg, pequena cidade alemã. A viatura estacionara diante de um albergue a fim de trocar os cavalos. O dia estava claro e ensolarado. O embaixador desceu da caleça e foi observar os animais. Contornou o palafreneiro que atrelava os cavalos, passou atrás dos mesmos e... desapareceu misteriosamente á frente de várias pessoas que ali se encontravam. Não havia árvores, buracos, moitas ou qualquer coisa que pudesse ocultar um homem. Buscas minuciosas foram feitas por todos que, exaustos, desistiram da procura por falta de um vestígio qualquer que os animasse a prosseguir. (Langelann, Georges-"Les faits maudits"). Ter-se-ia dado uma transferência do embaixador desse nosso espaço para um outro espaço paralelo, através da quarta dimensão? Não sabemos. Feito esse aparte que julgamos necessário para melhor compreensão do leitor sobre a 4ª dimensão, voltemos ao personagem biografado.

Para melhor confirmação de sua teoria, Zollner realizou inúmeras reuniões com médiuns e pesquisadores em sua própria residência. Em 1877, recepcionou pela primeira vez em Leipzig, o médium inglês Henry Slade. Este era protagonista de inúmeras manifestações de efeitos físicos. Para analisar a mediunidade de Slade contou ocasionalmente com a participação de vários outros professores universitários, o que imprimiu maior entusiasmo em suas pesquisas. Com o trabalho levado a efeito com esse médium, Zollner fez várias publicações em forma de artigos, em revistas científicas e posteriormente livros versando sobre a física transcendental.

Zollner teve contatos com outros médiuns famosos do século XIX. Um destes foi a Madame D'Esperance, protagonista de fenômenos de aparição e de transporte de objetos. Ela esteve na Alemanha e procurou o prof. Zollner. Numa ocasião, de viagem para Breslau, ele sugeriu que ela procurasse seu amigo Dr. Friese. Este a recepcionou e acabou convencido das manifestações da médium. Ela própria relatava um fato pitoresco a respeito de uma visita que Zollner fez a ela e Dr. Friese em Breslau: "Durante a visita do prof. Zollner, a morada do Dr. Friese foi invadida por muitíssimas pessoas, que vinham com ansiedade informar-se dos últimos acontecimentos.

Como um relâmpago, a notícia havia sido propalada entre os estudantes e as histórias mais extraordinárias estavam em circulação. Muitos imaginavam que o doutor tinha um batalhão de espíritos à sua disposição para fazer milagres e escamoteações, curar enfermos e dar informações sobre amigos desaparecidos ou qualquer outra coisa."- Que devo dizer a todas essas pessoas? - perguntava ele. Parecem ignorar que o Espiritismo não é sinônimo de feitiçaria e de magia negra".

Zollner através de seus livros atraiu a atenção do mundo filosófico para suas ideias originais registradas em sua obra "A Natureza dos Cometas" e em outras como: "Esboços de Fotometria Universal dos Céus Estrelados", "Natureza dos Corpos Celestes" e "Física Transcendental". Destacou-se como membro da Real Sociedade de Ciências, da Real Sociedade Astronômica de Londres e da Imperial Academia de Ciências Físicas e Naturais de Moscou. Foi também Membro Honorário da Associação de Ciências Físicas de Frankfurt e Membro da Sociedade Científica de Estudos Psíquicos de Paris onde sua atuação lúcida era respeitada por todos.

Em março de 1880, o Barão Von Hoffmann engajou o médium inglês William Egliton para participar de reuniões com Zollner. Foram ao todo 25 reuniões. Egliton era médium de efeitos físicos, principalmente materialização e escrita direta. Zollner mostrou-se muito satisfeito com os resultados e declarou que não havia nada de errado nas manifestações. Pretendia até publicar outro livro sobre suas experiências, porém, faleceu antes disto.

Zollner foi um grande batalhador da causa espírita notabilizando-se por suas experiências físicas onde a atuação dos espíritos não deixaram dúvidas nem incertezas. Sendo físico, utilizou esta ciência para demonstrar a imortalidade e divulgar a interferência dos desencarnados no cotidiano dos encarnados. Ao propor a teoria da 4ª dimensão para explicar os fenômenos observados antecipou-se aos físicos atuais e demonstrou como a Ciência pode auxiliar a religião e quanto à religião pode ser científica. Foi um cientista que ultrapassou os limites acanhados dos laboratórios terrenos para alçar-se aos altiplanos filosóficos da própria Ciência, tornando-se assim um caçador de verdades, verdades que alimentam os sonhos imortais dos homens.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

JOAQUIM MARQUES SARABANDA

1903 – 1999

Desencarnou em 24 de fevereiro de 1999, no Rio de Janeiro, tendo nascido aos 16 de julho de 1903 na Cidade de Campos dos Goitacazes, RJ.

Ativo militante no movimento espírita exercendo, além de outros, o cargo de Tesoureiro da FEB, Diretor da União dos Discípulos de Jesus, Conselheiro do Lar de Anália Franco, Lar de Júlia, Casa da Mãe Pobre e fundador da Aliança da Fraternidade e Lar do Irmão Francisco, para atendimento a famílias carentes.

Suas atividades se iniciaram bem cedo, sob a orientação de seu irmão Francisco Marques Sarabanda.

Foi iniciado no comércio de móveis, onde muito ajudou algumas instituições a mobiliarem suas sedes.

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terça-feira, 1 de agosto de 2023

JOAQUIM DO COUTO

1900 – 1945

Desencarnou em 14 de fevereiro de 1945, em Niterói, RJ, tendo nascido em 20 de julho de 1900 no Rio de Janeiro.

Formou-se em Contabilista e, posteriormente em Advocacia.

Ingressou no Espiritismo, após ter sido sensibilizado, pela palavra esclarecida de Balbina de Moraes, no Centro Espírita Discípulos de Allan Kardec, em Niterói.

Participou de inúmeras instituições espíritas, tendo sido também um dos fundadores do Abrigo Cristo Redentor, em 1959.

Sempre foi muito empenhado na divulgação do Espiritismo e do Esperanto.

Foram 44 anos de profícua existência no mundo dos encarnados, quando teve inúmeras oportunidades, bem sucedidas, de exemplificar os ensinamentos de Jesus.

Fonte do texto: Biografias Espíritas.
Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

sábado, 1 de julho de 2023

JOAQUIM DE SOUZA RIBEIRO

1884 – 1956

Nascido em Caitité, Estado da Bahia, no dia 9 de janeiro de 1884, e desencarnado em Campinas, Estado de São Paulo, no dia 18 de janeiro de 1956.

Transferindo sua residência para Campinas, no Estado de S. Paulo, ainda bastante jovem, fez ali os seus estudos de curso superior. No ano de 1907 formou-se pela Faculdade de Odontologia de São Paulo, e bem mais tarde cursou a Faculdade de Medicina Hahnemaniana, do Rio de Janeiro, colando grau na turma de 1920.

Foi diretor-tesoureiro do prestigioso jornal campineiro “Correio Popular” e pertencia à diretoria do Sanatório Santa Isabel, onde desempenhou o cargo de vice-presidente e fazia parte do seu corpo clínico.

Espírita de convicções profundas, o Dr. Souza Ribeiro tornou-se um dos grandes propagandistas da Doutrina dos Espíritos, nos países da fala portuguesa. Desde a mocidade empolgou-se com os ensinamentos contidos nas obras de Allan Kardec e jamais esmoreceu no campo da divulgação, dedicando apreciável parcela de sua vida à difusão e vivência da Terceira Revelação.

Tornou-se abalizado conferencista e percorreu elevado número de cidades do Estado de São Paulo, onde fez vasta sementeira dos ensinamentos doutrinários. Na propaganda do Espiritismo através da imprensa, tornou-se também um paladino. Manteve acerbas polêmicas doutrinárias através de jornais do interior paulista e de outros Estados. A “Revista Internacional de Espiritismo”, “O Clarim”, “Reformador” e outros órgãos da imprensa espírita, acolheram, durante cerca de meio século, a colaboração ininterrupta do Dr. Souza Ribeiro, pois na realidade ele havia se tornado um dos mais animosos pregadores das verdades imorredouras da Doutrina dos Espíritos. Profundo conhecedor de toda a literatura espírita, ele sabia argumentar com clareza e elegância, demonstrando uma erudição inigualável.

Numerosos artigos de sua autoria, de índole filosófica, foram divulgados pelo “Correio Popular”, onde também fez publicar grande número de poesias, o mesmo aconteceu com a “Folha da Manhã”, de São Paulo.

O seu nome tornou-se assaz conhecido em todos os quadrantes de Campinas. É que, dentista e médico, jamais encarou essas profissões apenas como fonte de renda. Ele sabia praticar o bem, enquadrando-se dentro da orientação evangélica que prescreve a necessidade de a “mão esquerda não ver o que a direita faz”.

Souza Ribeiro foi um homem de caráter incorruptível. A sua formação moral era das mais rígidas, fazendo da franqueza e da coragem de atitudes os fundamentos de sua personalidade inconfundível. Jamais se amoldava a conveniências e preconceitos. Temperamento de luta, o seu pensamento era reproduzido sem reticências. Não tergiversava com a verdade e não aplicava eufemismos nas palavras que proferia ou que escrevia.

Embora eloquente na defesa de suas ideias e pontos de vista, sabia no entanto, respeitar sempre o adversário, nunca guardando ódio ou ressentimentos. A sua linha de conduta era inquebrantável, a sua palavra era sempre respeitada, fazendo com que ele tornasse, de direito e de fato, um homem de índole efetiva, de caráter sem interstícios e, acima de tudo, de objetivos certos e determinados.

Quando do sepultamento do corpo do Caírbar Schutel, o apóstolo de Matão, no dia 31 de janeiro de 1938, o Dr. Souza Ribeiro foi um dos que proferiram discursos à beira do túmulo, enaltecendo a personalidade marcante daquele grande pioneiro espírita.

João Simples, conhecido jornalista campineiro, quando da desencarnação do Dr. Souza Ribeiro, publicou através do “Correio Popular” uma crônica, da qual extraímos os seguintes tópicos: “Mas quem foi, no final das contas, Souza Ribeiro? Uma potência do comércio, um magnata da indústria, um político de evidência e prestígio, para que o seu pensamento fosse assim tão intensamente sentido em todos os cantos onde pulse um coração humano? Nada disso, Souza foi, simplesmente, um Apóstolo do Bem. E, como Apóstolo do Bem, um lutador incansável pela implantação, nas almas entorpecidas por preconceitos errôneos e rançosos, dos verdadeiros ensinamentos do Divino Mestre, tão claramente expostos nos Evangelhos e tão nefastamente deturpados pelos cegos que não querem ouvir. Sua única arma, nas pelejas memoráveis que travou com adversários poderosos, não foi o punhal da mistificação e da insídia: foi o escudo inquebrantável da Verdade do Cristo, assimiladas das páginas sagradas do Novo Testamento! Por isso venceu! Por isso nunca foi vencido. Ele foi realmente um predestinado”.

Souza Ribeiro escreveu: “A Estigmatizada de Campinas” e “A Questão Religiosa na Rússia”. Nos derradeiros anos de sua fértil existência terrena, escreveu numerosas poesias, a última delas no dia mesmo de sua desencarnação, a qual ele já havia antecipado e da qual tinha plena consciência.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

quinta-feira, 1 de junho de 2023

JOAQUIM CARLOS TRAVASSOS

1839 – 1915

Os Travassos existem de norte a sul do Brasil, acreditando-se serem descendentes longínquos de três irmãos portugueses que, perseguidos durante a dominação espanhola, se refugiaram em terras brasileiras. Um destes irmãos localizou-se na Ilha Grande (Estado do Rio de Janeiro), e possivelmente é ele o tronco do qual muito mais tarde, após várias gerações, surgiria, em 1839, Joaquim Carlos Travassos, que nasceu no município de Angra dos Reis, na Fazenda da Longa (Ilha Grande), de propriedade de seus pais, Cel. Pedro José Travassos e D. Emília Rita Travassos.

A família era composta de sete irmãos: quatro homens e três mulheres. Todos receberam boa educação, e Joaquim, ao término dos estudos preparatórios, ingressou na antiga Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com cerca de dezessete anos. Estudou com afinco e dedicação as dezoito cadeiras do curso, e à 30 de Agosto de 1862 apresentava sua tese à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, sustentando-a com brilhantismo.

Aos 27 de Novembro de 1862, na presença de Suas Majestades Imperiais, conferia-se o grau de doutor aos novos doutorandos, entre ele o Dr. Joaquim Carlos Travassos.

Em 1862 ou 1863, contraía ele núpcias com Srta. Maria Antônia de Oliveira, que deu à luz duas filhas.

Aceitara as ideias espíritas numa época em que, de Kardec, só se achavam traduzidos para o português dois opúsculos: “O Espiritismo na sua expressão mais simples” e “Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita”. Os livros básicos da Codificação eram estudados no próprio francês de origem, língua, aliás, que todas as pessoas cultas obrigatoriamente deviam saber.

Antes de ser espírita, Travassos, de acordo naturalmente com a crença de seus pais, dizia-se católico. Entretanto, era, em verdade, um livre pensador, desprendido de dogmas e voltado para a Verdade, acrescentando que uma compreensão superior da vida o impedia de cair nas garras do fanatismo, seja religioso, científico ou político.

Não sabemos o motivo que o levara a ingressar no Espiritismo, mas foi pelo estudo ponderado das obras de Kardec e de outros autores, que ele, em pouco tempo, se tornou fervoroso adepto da Terceira Revelação. Tanto o francês quanto o inglês eram línguas que Travassos lia e traduzia com perfeição, e isto muito lhe facilitou o conhecimento da Doutrina.

Uniu-se a outros estudiosos dos fenômenos espíritas, formando-se um grupo de criteriosos e cultos observadores, grupo que coexistia com outros espalhados pelo País. Não havia ainda, no Rio de Janeiro, uma associação central que orientasse a propaganda e estabelecesse a união entre os poucos espíritas existentes. Somente a 2 de Agosto de 1873 se erigiu uma sociedade nesses moldes, a segunda em todo o território nacional, tomando o nome de “Grupo Espírita Confúcio”.

Sua primeira Diretoria, da qual o Dr. Joaquim Carlos Travassos fora secretário geral, ficou assim constituída: Dr. Siqueira Dias, presidente; Doutor da Silva Netto, vice-presidente; Sr. Eugênio Boulte, 2º secretário; Sr. Marcondes Pestana, 3º secretário Dr. Bittencourt Sampaio, Mme. Perret Collard e Mme. Rosa Molteno, membros do Conselho Fiscal.

Todos os adeptos cultos sentiam a necessidade urgente de serem traduzidos para o vernáculo as obras fundamentais de Kardec. O povo não conhecia o francês e a disseminação do Espiritismo encontrava, por isso mesmo, sérios embaraços. Além do mais, estavam surgindo vários grupos, onde os seus componentes mal conheciam os princípios mais elementares da Doutrina, tudo isto por falta de obras espíritas na língua nacional.

Travassos examinou todo este estado de coisas, e resolveu empreender a árdua tarefa de traduzir do francês as obras capitais de Allan Kardec.

Portanto, é a Travassos que o Brasil espírita deveu a primeira tradução das principais obras do Codificador, ou sejam: O Livro dos Espíritos, com o pseudônimo de Fortúnio, traduzido da 20ª edição francesa, sem data de publicação; O Livro dos Médiuns, em 1875, traduzido da 12ª edição francesa, sem o nome do tradutor; O Céu e o Inferno, em 1875, traduzido da 4ª edição francesa, sem o nome do tradutor; O Evangelho segundo o Espiritismo, em 1876, traduzido da 16ª edição francesa, sem o nome do tradutor.

A modéstia e a simplicidade de Travassos, qualidades que nos foram confirmadas por ilustre pessoa que com ele privou, impediram que o seu nome aparecesse. Todas essas quatro obras foram dadas à luz por intermédio da Editora B. L. Garnier, que igualmente, pelo muito que fez a prol da propaganda do Espiritismo pelo livro, merece a nossa admiração e o nosso reconhecimento.

Não foi tão somente a tradução das obras kardequianas a magna e importantíssima contribuição que Joaquim Carlos Travassos trouxe ao Espiritismo nascente no Brasil. A ele deve-se, também, o Doutor Adolfo Bezerra de Menezes. Logo que “O Livro dos Espíritos“ saiu do prelo, o Dr. Travassos ofereceu ao seu grande amigo Bezerra, a quem sinceramente admirava, um exemplar da obra. E foi esta que atraiu o então ilustre político para a Doutrina Espírita.

Com o advento da República, Travassos foi eleito senador na primeira Legislatura do Estado do Rio de Janeiro. Os Anais do Senado desse Estado (1891) registram os fatos ocorridos durante o curto período de existência dessa Casa Legislativa. A 1ª sessão preparatória realizou-se em 27 de Julho de 1891, e a sessão de instalação ocorreu a 4 de Agosto do mesmo ano, sob a presidência do Senador Demerval da Fonseca.

Travassos, na falta do Presidente, assumiu a presidência nas sessões de 28 de Julho e de 15 de Setembro, e por várias vezes atuou como 1º e 2º secretário.

Na sessão ordinária de 28 de Agosto de 1891, o nosso ilustre biografado apresenta um projeto de lei regulamentando a colonização e a imigração no Brasil, já declarando, naquele tempo, num longo e belo discurso, que a imigração é necessária, urgente, mas que seja posta em prática “sem empirismo e com todo o cuidado, a fim de que não venha a causar-nos maiores males futuros“. Entra numa bem argumentada exposição no que diz respeito à seleção do imigrante colonizador, e o seu verbo se desdobra em páginas cheias de vibração e sabedoria, nelas revelando o coração de um brasileiro que pulsa com força e carinho pelos problemas nacionais.

Este bem elaborado trabalho recebeu elogios de um dos homens mais competente na matéria, naquela época: o Visconde de Taunay, então presidente da Sociedade de Imigração do Brasil.

Após a queda do marechal Deodoro da Fonseca, subiu à Presidência da República Floriano Peixoto, que depôs todos os governadores que aderiram ao golpe de 3 de Novembro de 1891. O governo Portella, do Estado do Rio, caiu e o Congresso fluminense foi extinto. Travassos, contrário ao procedimento do “Marechal de Ferro“, abandonou a política, retirando-se à vida privada. Desde então dedicou todas as suas energias, com sinceridade e entusiasmo, aos estudos de pecuária e de agricultura, relacionando-os à economia do País, por compreender que o desenvolvimento do Brasil depende em larga escala da boa solução desses problemas.

A última parte da vida de Travassos foi acidentada e cheia de percalços. Basta dizer que no Rio de Janeiro, em menos de quinze anos, residiu nas ruas de São Carlos, José Bonifácio, Frei Caneca, Benjamim Constant (junto à Igreja Positivista), e cremos que na Praça Niterói. Em 1913 mudou-se para a rua Correia Dutra, onde, à 1 hora e 35 minutos da madrugada do dia 6 de Fevereiro de 1915, desencarnava com a idade de 76 anos, vitimado pela arteriosclerose.

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segunda-feira, 1 de maio de 2023

JONAS DA COSTA BARBOSA

1928 - 2009

Natural de Cruzeiro do Sul, Acre, nasceu em 17 de setembro de 1928, filho de João Lemos Barbosa e Francisca da Costa Barbosa, ambos espíritas. Mudou-se para Belém, em 1940, onde concluiu os estudos primários. Fez o curso secundário no Colégio Estadual "Paes de Carvalho".

Formou-se em engenharia civil, em 1952, quando se casou com Adelina Lopes Barbosa, igualmente de formação espírita. Tiveram uma filha: Lívia, adotaram dois e criaram mais quatro como filhos.

Foi funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por 3 anos e, posteriormente, do Banco da Amazônia por 27 anos.

Exerceu, durante vários anos, em caráter particular, sua profissão de engenheiro civil.
Aos 16 anos começou a estudar o Espiritismo. Logo após o casamento, ingressou na União Espírita Paraense, passando, a partir de março de 1953, a integrar sua diretoria, ocupando, ao longo dos anos, os cargos de segundo secretário, secretário-geral, presidente, vice-presidente e novamente presidente.

Como presidente (1960 a 1971) permaneceu 12 anos seguidos no mandato. Voltando à presidência, em 1978, continuou no cargo por mais 28 anos, até abril de 2006.

Permaneceu ativo, na Federativa, trabalhando na assessoria da área doutrinária interna da Casa, onde também conduzia dois grupos de ESDE e realizava inúmeros atendimentos pelo diálogo aos aflitos e oprimidos que o buscavam constantemente.

Na véspera de sua desencarnação, ocorrida em 13 de dezembro de 2009, dirigiu a reunião mediúnica semanal, e, em seguida, deslocou-se para a Praça da República, fazendo-se presente no stand da XX Feira do Livro Espírita, por ele fundada há 20 anos.

Sua participação no desenvolvimento do Espiritismo no Pará foi marcante: além da preservação da pureza doutrinária, despendeu enormes esforços para a expansão e unificação do Movimento Espírita, num Estado em que as vias de acesso são diversificadas, cuja manutenção ainda hoje é precária para vencer grandes distâncias, conseguindo instalar, até dezembro de 2005, 185 unidades espíritas, das quais 105 adesas, em 65 municípios.

E, ainda, criou uma geografia espírita paraense, onde jurisdicionou a Capital e o Interior em 23 CREs - Conselhos Regionais Espíritas, descentralizando as ações de expansão da Doutrina Espírita. Visando capacitar as lideranças, instituiu, ligadas à Diretoria Executiva, Coordenadorias de Áreas de Atividades de Infância e Juventude, ESDE, Assistência Espiritual, Mediunidade, Serviço de Assistência e Promoção Social Espírita, Comunicação Social Espírita, Administração e Organização, Assessoria Jurídica.

Participou dos simpósios espíritas na Região Norte, na Região Centro-Oeste e territórios e, por último, no nacional, realizados respectivamente, em Belém - 1964; Goiânia - 1965 e Rio de Janeiro - 1966.

Além da sua intensa atividade no Movimento Espírita regional, estadual e nacional, foi membro, como esperantista, da "Pará Esperanto-Asocio", e tomou parte do 14º Congresso Brasileiro de Esperando, em 1954.

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sábado, 1 de abril de 2023

JOAQUIM LUIZ DE QUEIROZ

1880 – 1934

Desencarnou em 07 de agosto de 1934, em Salvador, BA, tendo nascido em Sobrado BA, em 17 de junho de 1880.

Dedicou-se ao Magistério, mantendo em uma Sociedade local, o Clube Comercial de Juazeiro, uma Escola Noturna gratuita para alfabetização de adultos e adultos, o que o levou a ser muito estimado pela sociedade de Juazeiro.

Foi jornalista escrevendo para os jornais locais. Estudioso e consciente foi um excelente divulgador do Espiritismo.

Foi muito amigo do apóstolo José Petitinga, seu companheiro inseparável nos trabalhos de assistência aos necessitados.

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quarta-feira, 1 de março de 2023

JOAQUIM ANTONIO DE S. THIAGO

1857 – 1916

O Professor Joaquim Antônio de S. Thiago foi notável pioneiro do Espiritismo no Estado de Santa Catarina.

Filho de Peregrino Servita de S. Thiago e de Dona Maria Augusta de S. Thiago, ambos catarinenses, nasceu no dia 25 de Outubro de 1857, na cidade de Florianópolis (SC), vindo a desencarnar em S. Francisco do Sul (SC) em 5 de Outubro de 1916.

Era irmão mais moço do ilustre engenheiro doutor Polidoro Olavo de S. Thiago, jornalista e político, que chegou a vice-governador do Estado de Santa Catarina e que, em 20 de Abril de 1890, criou, na Federação Espírita Brasileira, a “Assistência aos Necessitados”, de existência ininterrupta até os dias de hoje.

Joaquim S. Thiago fez seus estudos preliminares no Colégio “Santíssimo Salvador”, de Florianópolis, dirigido pelos padres jesuítas, continuando-os no Rio de Janeiro, onde frequentava um curso particular de português e matemática mantido pelo seu irmão acima mencionado.

Espírito de grande sensibilidade e de uma ternura inigualável por sua mãe, Joaquim S. Thiago, à notícia do seu falecimento, ocorrido em virtude da dedicação com que se entregara D. Maria Augusta ao tratamento dos enfermos de febre amarela, que na época fazia inúmeras vitimas em São Francisco do Sul, regressou a essa cidade, onde seus pais residiam. E nunca mais daí se ausentou, a não ser acidentalmente, para exercer funções eletivas, pois fora deputado à constituinte estadual, como seu irmão Polidoro.

Em São Francisco do Sul foi sempre – e com que dedicação e elevação moral e cívica! – preceptor da mocidade. Sucediam-se as gerações, e o mesmo professor ali estava para encaminhá-las no amor da cultura e do bem. Até 1886 foi professor particular e, desse ano até 1916, professor público. Republicano histórico, a política, entretanto, por muito pouco tempo o seduziu. Preferiu entregar-se a obras de assistência social e ao cultivo das belas letras, nas quais adquiriu, como autodidata, extraordinário realce.

Casou em 1880 com D. Clara Almeida de S. Thiago, descendente da família Campos e Almeida, e natural do Rio de Janeiro. Ela exercia em São Francisco do Sul as funções de professora pública, ensinando música, sobretudo. Do casamento houve sete filhos, que receberam educação esmerada.

No desempenho de suas tarefas no magistério, o casal S. Thiago deu belos exemplos de abnegação e do mais alto espírito construtivo.

Não sabemos ao certo quando Joaquim S. Thiago se tornou espírita, iniciado pelo seu irmão Polidoro, mas pode-se afirmar que ele foi um dos pioneiros do Espiritismo em Santa Catarina. “Comecei a ser feliz” – escreveu o nosso biografado em seu Livro Íntimo – “desde o dia em que meu irmão Polidoro, a quem rendo aqui profundo preito de gratidão, transfundiu em meu coração os sagrados ensinos da doutrina espírita que abracei com toda a sinceridade e firme convicção”. Iniciando a sementeira do Evangelho no seu próprio lar, teve a felicidade de ver todos os filhos vinculados estreitamente ao trabalho espírita, e hoje o seu nome é invocado por uma descendência que se eleva a mais de cem pessoas, entre filhos, netos e bisnetos, todos militantes no Espiritismo.

Em 21 de Julho de 1895, fundava em sua casa, com outros companheiros, entre eles a virtuosa e notável médium D. Maria Amélia de Miranda e Silva, o Centro Espírita “Caridade de Jesus”, que funcionou, sob a sua presidência, até 1916, reconstituindo-se, sob a direção do Professor Arnaldo Claro de S. Thiago, em 1924. Essa entidade espalhou e continua espalhando muitos benefícios à população francisquense. Tinha um órgão de divulgação doutrinária – “A Revelação”, que reapareceu mais tarde e continua até hoje a sua missão construtiva.

De 1895 em diante, o Professor Joaquim S. Thiago redobrou seus esforços na propagação da Doutrina Espírita, na assistência aos necessitados e na educação do povo.

Orador, jornalista e dramaturgo, sabia aprimorar, pelo seu esforço de autodidata, os atributos intelectuais inatos.

Na tribuna foi sempre um evangelizador, quer falasse aos operários, aos rudes trabalhadores, em cujos corações ganhara amizades perduráveis, quer se dirigisse aos adeptos do Espiritismo, cujos princípios professava e punha em prática na família, na escola e na sociedade, ainda que injuriado e caluniado por adversários da nova doutrina, que chegaram até o insulto material, apedrejando o Centro Espírita “Caridade de Jesus”, quando este funcionava na casa do seu confrade Joaquim Simplício da Silva, casa situada na esquina da rua Fonte com a rua Marechal Floriano.

No jornalismo só se ocupava de assuntos austeros, predicando virtudes cívicas e morais. No teatro exerceu influência benéfica, escrevendo dramas de fundo moral, que muito contribuíram para a educação das gerações de sua época. Desses dramas, há ainda um inédito – “Vicentina”, achando-se dois outros publicados: “A Enjeitada” e “A Órfã”, ambos de caráter espírita. Além dessas obras teatrais, há um trabalho didático de sua lavra, mui valioso, que mereceu do Conselho Superior da Instrução Pública de Santa Catarina, então sob a presidência do teatrólogo e poeta Horácio Nunes Pires, referencias enaltecedoras. Publicado esse trabalho para servir de livro de leitura nas catorze escolas mantidas pela antiga Colônia de Pescadores Z-2, “Nossa Senhora da Graça”, muito contribuiu para a divulgação de ideias nobres e elevadas entre os praieiros catarinenses.

O Professor Joaquim S. Thiago utilizou-se, ainda, da imprensa local para explicar ao povo os princípios espíritas e, quando faltava a imprensa, recorria à publicação de folhetos, sendo que o último, em 25 de Agosto de 1916, às vésperas de sua desencarnação, foi escrito para defender a Doutrina Espírita contra os ataques de um sacerdote da Igreja Católica.

Homem austero, de conduta irrepreensível, intransigentemente honesto, devotado ao ministério do ensino e da caridade, não se compreende, conforme escreveu seu filho Arnaldo de S. Thiago in “Historia da Literatura Catarinense”, Rio de Janeiro, 1957, que um dos governos de Santa Catarina tenha mandado substituir o nome desse egrégio preceptor da mocidade, no Grupo Escolar de Joinville, que assim fora denominado, consoante o seguinte oficio número 394, de 20 de Janeiro de 1927, remetido ao Professor Arnaldo S. Thiago: “Tenho a honra de comunicar a V.S. que o Exmo. sr. dr. Adolpho Konder, Governador do Estado, assinou ontem o decreto número 2.017, convertendo as escolas reunidas em Grupos Escolares de 2ª. Classe, dando-lhes os nomes de professores que exerceram abnegada e brilhantemente o magistério público, no Estado. Outrossim, comunico-vos com a mais viva satisfação que o Grupo Escolar de 2ª. Classe da cidade de Joinville tomou o nome de Grupo Escolar Professor Joaquim S. Thiago, tradição viva do professor que votou o melhor de sua existência para educar e instruir a infância, cooperando assim para a grandeza de nossa Pátria. Mâncio da Costa – Diretor de Instrução”.

O valor social e o prestigio de que desfrutou, entre os seus contemporâneos, levaram a Academia Catarinense de Letras a fazê-lo patrono de uma cadeira daquele sodalício intelectual, a de número 21, ocupada presentemente por um dos seus filhos.

O Professor Joaquim Antônio de S. Thiago foi um lidimo valor da Doutrina Espírita, abnegado apostolo da Caridade, cultivando no mais alto grau o espírito de humildade. Seu nome está hoje vinculado a diversos Centros Espíritas de Santa Catarina e ao “Bezerra de Menezes”, do Andaraí, no Rio de Janeiro, aos quais ele vem dando sua esclarecida assistência, dos planos da Espiritualidade.

Cultura polimorfa, além dos livros já citados, deixou muitos inéditos de profunda beleza espiritual, nos quais se revela um escritor fluente, de muita imaginação, sabendo extrair de simples temas, como a semente, por exemplo, um mundo de verdades filosóficas e de reflexões altamente educativas e moralizadoras.

Mais pelos exemplos que pelo ensino oral ou escrito, o Professor Joaquim S. Thiago permanece inesquecível na comunidade espírita de Santa Catarina, querido e respeitado pelos seus reais serviços em bem do próximo.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

JOAQUIM ALVES (JÔ)

1911 – 1985

Desencarnou em 31 de julho de 1985, em São Paulo, onde nasceu em 10 de julho de 1911.

Foi um grande colaborador do Anuário Espírita, tendo feito as capas de 1964 até 1970, quando se transferiu para a Capital, passando a colaborar, ativamente na Federação de São Paulo, com sede na Rua Maria Paula.

Era o abnegado Plantonista no "Plantão de Orientação e Encaminhamento".

Foi conselheiro da FEESP. Foi um grande amigo de Francisco Cândido Xavier.

Com a sua sensibilidade artística, muito ajudado pelos amigos espirituais, escolheu e elaborou inúmeras capas para as obras de Chico Xavier. Foi uma grande perda para o movimento espírita de São Paulo.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.

domingo, 1 de janeiro de 2023

JOÃO VICENTE MARTINS

1808 – 1854

Nasceu em1808 e desencarnou em 08 de julho de 1854.

Foi o introdutor da Homeopatia no Brasil.

Por volta de 1840 chegou ao Brasil em companhia do Dr Bento Mure, ambos médicos Humanitários que fizeram da medicina homeopática verdadeiro apostolado.

Já conheciam os transes mediúnicos e o grande alcance do magnetismo experimental. Ambos introduziram vários serviços de beneficência no Brasil. Dedicaram-se com excepcional amor e seriedade à coletividade brasileira.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.