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terça-feira, 1 de abril de 2025

Teresa Neumann

Teresa Neumann (a estigmatizada de Konnersreuth) era filha de um alfaiate de Konnersreuth. No estado normal, Teresa Neumann era uma mulher simples, de gênio alegre, de ardente fé religiosa. Durante a crise dos estigmas (que lhe apareceram, pela primeira vez, na Semana Santa de 1926) revive a paixão do Cristo e emite frases e palavras em língua Araméia, inclusive as que o Mestre pronunciou na cruz. O aramaico era o idioma que Jesus habitualmente falava e não o hebraico ou o grego.

Eis uma amostra das frases ou palavras que a estigmatizada pronunciava durante as crises que sofria:

— Salabu (crucificado)
— Jebudaje (Judeu)
— Schlama raboni (Eu te saúdo mestre). Estas palavras, Judas as proferiu no jardim das Oliveiras.)
— Magera baisebua jannaba; Jannaba magera baisebua (segundo Teresa Neumann, teriam sido estas palavras que os Apóstolos proferiram quando Jesus foi traído.)
— Abba Shabock lá hon (Pai, perdoa-lhes — palavras ditas pelo Cristo, na cruz.)
— Amen Amama lach bjani afte esmi b'pardesa. (Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso — palavras que Jesus teria dirigido ao bom ladrão).

Certa ocasião, em que diversos orientalistas eminentes a cercavam, a estigmatizada ouviu de novo as palavras pronunciadas pelo Mestre na cruz, entre elas a exclamação: As-che! (Tenho sede!). Concordes, todos aqueles orientalistas declararam que teria enunciado esse pensamento por meio da palavra SACNENA. "Ora, do ponto de vista teórico", — elucida o Prof. Ernesto Bozzano — "é altamente sugestiva esta substituição de palavras, uma vez que ninguém a tinha em mente.

Mas, de onde teria Teresa Neumann tirado a inesperada e correta palavra: AS-CHE? Os orientalistas não chegaram, a respeito, a nenhuma conclusão.

De outra feita, estando a seu lado o Dr. Wutz, notável orientalista, a registrar as palavras que ia proferindo, ouviu-a pronunciar uma frase araméia que não lhe pareceu correta. Observou, então, à estigmatizada: "Teresa isto não é possível. As palavras que disseste não são aramaico". Respondeu ela: "Repeti as palavras que me disseram". Perplexo e duvidoso, regressando a casa, aquele erudito pesquisador apressou-se em consultar documentos aramaicos; e, num dos mais antigos dicionários desse idioma deparou com uma frase idêntica à que a jovem pronunciara. Teresa Neumann, na verdade, falava o mais puro e autêntico aramaico, fato que seria ratificado por esse Prof. de Teologia semítica na Universidade de Yale.

Finalmente, o Prof. Ernesto Bozzano levanta a seguinte questão: admitindo-se que Teresa Neumann se achasse realmente em comunicação com o Mundo Espiritual, quem era a entidade que lhe transmitia, em língua aramaica, as frases da “Paixão de Jesus?". A vidente percebia junto dela Santa Teresa, isto é, a santa cujo nome lhe fora dado; mas, as palavras em aramaico, que eram, de sua parte, repetidas foneticamente, ela as aprendia por clariaudiência, e não se sabe se declarou, alguma vez, que era a entidade que lhas transmitia.

O certo é que muitos dos que estudaram, de perto, o fenômeno retiram-se convencidos de que a estigmatizada se achava em comunicação com uma personagem que não só viveu ao tempo de Jesus, como foi testemunha de sua Paixão.

Fonte: As mulheres médiuns. – FEB.
Imagem meramente ilustrativa (não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

sábado, 1 de março de 2025

Francisco de Menezes Dias da Cruz

Francisco de Menezes Dias da Cruz, natural da cidade do Rio de Janeiro, filho de antecedente de igual nome (chefe do Partido Liberal no Rio e professor da Faculdade de Medicina) e de D. Rosa de Lima Dias da Cruz, nasceu a 27 de fevereiro de 1853. Foi professor de Matemática no Colégio Pinheiro, no qual concluíra o curso de humanidades. Era, nessa época, aluno da Escola de Medicina, durante a qual contraiu núpcias com a Exma. Sra. D. Adelaide Pinheiro Dias da Cruz. Ao formar-se em Medicina, perdeu o pai, que havia sido ferido à baioneta na Igreja do Sacramento. Foi bibliotecário durante dez anos da Câmara Municipal, sendo demitido ao ser proclamada a República, sob a falsa imputação de monarquista. Presidiu o Curso Hahnemaniano e o Instituto Hahnemaniano do Brasil.

Possuidor de enorme clínica, o Dr. Dias da Cruz não fugia aos deveres da caridade, dando, assim expansão aos seus sentimentos humanitários. Homem de grande e invulgar cultura, deixou riquíssima biblioteca. Estudioso desde a infância, preocupou-se com a ciência homeopática e, mais tarde, diante de provas irrefutáveis tornou-se espírita dos mais caridosos e evangélicos. É interessante relatar, ainda que superficialmente, a maneira por que se verificou sua conversão. Tendo chegado ao seu conhecimento que o espírito de seu genitor desenvolvia largo programa de caridade, através de médiuns receitistas, decidiu ele, homem austero e cultor da verdade, ir à Federação Espírita Brasileira para observar e apurar quanto de real pudesse haver em torno da informação recebida.

Iniciada a reunião com a prece habitual, passou-se ao estudo doutrinário. Até então nada ocorrera suscetível de lhe permitir aceitar a sessão das manifestações atribuídas ao espírito de seu pai. Já estava propenso a acreditar em mistificação, quando, à mesa que dirigia os trabalhos, um médium demonstrou haver caído em transe. Era, afinal, a tão desejada manifestação que inesperadamente se realizava. Através do médium, o Espírito do primeiro Dr. Dias da Cruz pediu que chamassem seu filho, que ali se encontrava no meio dos assistentes. Surpreso, este se aproximou, incrédulo. A um dado momento, porém, seu genitor disse-lhe: Você se lembra daquele fato que ocorreu conosco, na praça tal?

E, a seguir, revelou uma ocorrência só de ambos conhecidos, Diante disso, o Doutor Dias da Cruz (filho) sentiu chegada a hora de se render à inelutável evidência. Ninguém o conhecia naquela assembleia e o fato referido pelo espírito era absolutamente desconhecido de toda a sua família, pois somente os dois dele haviam tido o conhecimento.

Percebeu, então, que ao seu caráter íntegro e probo só havia um caminho: aceitar a veracidade da manifestação espirítica de seu genitor. E fê-lo sem constrangimento, com a simpleza natural das almas puras. Pôs-se a estudar o Espiritismo, enfronhou-se na interpretação dos textos doutrinários e passou a ser, daí por diante, um novo e valoroso servidor do Cristo nas fileiras dos seguidores de Kardec.

Em 1885, pronuncia na Federação Espírita Brasileira a sua primeira conferência, e desde então participou de várias comissões importantes de defesa do Espiritismo (1890, 1892 e 1893).

Em 1890, em substituição ao Dr. Bezerra de Menezes, foi, então, o Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz, que anteriormente ocupava a vice-presidência, eleito presidente da Federação Espírita Brasileira, cargo que exerceu com devotamento até os primeiros dias de 1895, quando foi substituído, temporariamente, por Júlio César Leal e, definitivamente, pelo Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, o "Kardec brasileiro", seu colega de profissão e amigo.

Sob a sua presidência foram iniciados os trabalhos de socorro material e espiritual da Assistência aos Necessitados, que até hoje constituem o cerne dos serviços cristãos prestados pela Federação Espírita Brasileira. Muitos foram os delicados companheiros que o ajudaram nessa obra grandiosa, mantida e desenvolvida com o maior carinho pela Casa de Ismael, sendo justo salientarmos, de passagem, o nome do confrade Bernardino Cardoso, o qual lhe entregava mensalmente a quantia de um conto de réis. Elevada importância para aqueles tempos (mais de 300 dólares), a fim de que fosse distribuída com os pobres de sua clinica, sob a condição de lhe não revelar o nome.

Em 1896, por proposta de Bezerra de Menezes, e em atenção aos abnegados serviços prestados à Federação Espírita Brasileira, foi Dias da Cruz aclamado presidente honorário da mesma.

Dirigiu o Reformador durante o período da sua presidência e escreveu inúmeros artigos doutrinários e de polêmica com assinatura modesta de “Um espírita”. É também autor do livro “O Professor Lombroso e o Espiritismo”.

Foi quem primeiro tentou, em 1891, adquirir um prédio próprio para a FEB e montar oficina tipográfica para a impressão do “Reformador” e de obras espíritas em geral.

Este segundo Dias da Cruz foi, portanto, vice-presidente e presidente da Federação durante muitos anos, desencarnando na cidade do Rio de Janeiro, em 30 de setembro de 1937, na avançada idade de 84 anos. Gloriosa ancianidade essa, atingido após proveitoso dispêndio de energias em favor do próximo.

Em 1900, o Dr. Dias da Cruz reorganiza, ressuscita o “Instituto Hahnemaniano do Brasil”, que havia sido criado em 1878 pelo mais afamado médico homeopata do Império, o Dr. Saturnino Soares de Meireles, seu primeiro presidente. Dias da Cruz alugou no centro da cidade, à Rua da Quitanda nº 59, uma casa para seu consultório, e neste reinstalou o Instituto Hahnemaniano do Brasil. Por alguns anos os membros do Instituto ali se reuniram, datando dessa época um novo ciclo de grandes atividades e realizações.

Após a morte do Dr. Joaquim Murtinho, subiu à presidência do Instituto, por um ano, o Dr. Teodoro Gomes. Substituiu-o, o Dr. Licínio Cardoso, sob a vice-presidência do Dr. Dias da Cruz. Esse foi o período áureo da Homeopatia no Brasil, e frisa um historiador que ao Dr. Dias da Cruz cabe grande parcela das glórias que o Instituto conquistou durante a presidência do Dr. Licínio Cardoso.

Os “Anais de Medicina Homeopática”, cuja publicação fora interrompida em 1884, reapareceram em janeiro de 1901, devido aos esforços do “mais puro dos homeopatas brasileiros”, o Dr. Dias da Cruz, que arrancou a revista do Instituto do túmulo onde jazia, dando-lhe lugar honroso entre as publicações periódicas sobre Medicina. Dela foi ele redator de 1901 a 1902, e de 1906 a 1910.

Ficou célebre a polêmica (1900-1901) entre o doutor Dias da Cruz e o Dr. Nuno de Andrade, Diretor Geral de Saúde Pública, médico alopata e acirrado inimigo da Homeopatia, o qual acabou por ser exonerado do cargo que ocupava.

Fundada em 1912, a Faculdade Hahnemaniana (posteriormente denominada Escola de Medicina e Cirurgia, com sede atual à Rua Frei Caneca), Dias da Cruz colaborou na organização dos programas de ensino do novel estabelecimento, no qual lecionou a cadeira da Farmacologia e, mais tarde, a 1ª cadeira de Matéria Médica, constituindo-se em verdadeiro mestre de toda uma nova geração.

Dias da Cruz foi por muitos anos o orador oficial do Instituto. Sua eloquência e seu saber impressionavam a todos. Quando da inauguração do Hospital Hahnemaniano, em 1916, discursou brilhantemente em nome do Instituto, ante numerosa e ilustrada assistência, presentes Licínio Cardoso, Carlos Maximiliano, Ministro da Justiça, o Barão de Brasílio Machado, Presidente do Conselho Superior do Ensino, o Dr. Paulo de Frontin, Diretor da Escola Politécnica, e representantes do Presidente da República e de Ministérios em geral.

Em 1926, o Dr. Licínio Cardoso pede demissão da presidência do Instituto, sendo eleito, para substituí-lo, o Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz. Este exerceu o cargo de Presidente efetivo até 29 de Janeiro de 1930. Nesse dia, reunido o Instituto em sessão extraordinária, foi aclamado presidente-perpétuo o Dr. Dias da Cruz, após este haver renunciado, por motivo de saúde, ao cargo de Presidente para o qual acabava de ser reeleito. “Sua aclamação” - escreveu um historiador - “foi um direito conquistado por seu valor moral, sua capacidade intelectual e, sobretudo, por firmeza de suas convicções homeopáticas”.

De 25 a 30 de setembro de 1926 foi realizado o 1º Congresso Brasileiro de Homeopatia, sob a presidência do Dr. Dias da Cruz. Propagandista dos mais convictos e autorizados, possuidor de excelente cultura médica, mestre reconhecido pela sua proficiência, com vasta clínica em que abundaram notabilíssimas curas, constituiu ele, por mais um século, “um dos grandes marcos no progresso da Homeopatia no Brasil”. “Não erramos afirmando“- escreveu o Dr. José Emígdio Rodrigues Galhardo - “ser o Dr. Dias da Cruz, entre os homeopatas brasileiros, aquele que maiores e mais perfeitos conhecimentos tem da doutrina hahnemaniana”.

Dizem os seus contemporâneos que o cumprimento do dever era quase que sagrado para o Dr. Dias da Cruz. Como professor, jamais deixou de comparecer à hora certa em suas aulas. Como clínico no Hospital Hahnemaniano, não se fazia esperar pelos doentes. Eis em síntese, a brilhante personalidade daquele que dignificou o Espiritismo e a Homeopatia no Brasil.

Fonte: Wantuil, Zêus. Grandes Espíritas do Brasil. – FEB.
Imagem meramente ilustrativa (não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Kahlil Gibran

Seu nome completo é Gibran Kahlil Gibran. Assim assinava em árabe. Em inglês, preferiu a forma reduzida e ligeiramente modificada de Khalil Gibran. É mais comumente conhecido sob o simples nome de Gibran.

1883 - Nasceu em 6 de janeiro, em Bsharri, nas montanhas do Líbano, a uma pequena distância dos cedros milenares. Tinha oito anos quando, um dia, um temporal se abate sobre sua cidade. Gibran olha, fascinado, para a natureza em fúria e, estando sua mãe ocupada, abre a porta e sai a correr com os ventos.

Quando a mãe, apavorada, o alcança e repreende, ele lhe responde com todo o ardor de suas paixões nascentes: "Mas, mamãe, eu gosto das tempestades. Gosto delas. Gosto!" (Um de seus livros em árabe será intitulado Temporais).

1894 - Emigra para os Estados Unidos, com a mãe, o irmão Pedro e as duas irmãs Mariana e Sultane. Vão morar em Boston. O pai permanece em Bsharri.

1898-1902 - Vota ao Líbano para completar seus estudos árabes. Matricula-se no Colégio da Sabedoria, em Beirute. Ao diretor, que procura acalmar sua ambição impaciente, dizendo-lhe que uma escada deve ser galgada degrau por degrau, Gibran responde: "Mas as águias não usam escadas!".

1902-1908 - De novo em Boston. Sua mãe e seu irmão morrem em 1903. Gibran escreve poemas e meditações para Al-Muhajer (O Emigrante), jornal árabe publicado em Boston. Seu estilo novo, cheio de música, imagens e símbolos, atrai-lhe a atenção do Mundo Árabe. Desenha e pinta numa arte mística que lhe é própria. Uma exposição de seus primeiros quadros desperta o interesse de uma diretora de escola americana, Mary Haskell, que lhe oferece custear seus estudos artísticos em Paris.

1908-1910 - Em Paris, estuda na Académie Julien. Trabalha freneticamente. Frequenta museus, exposições, bibliotecas. Conhece Auguste Rodin. Uma de suas telas é escolhida para a Exposição das Belas-Artes de 1910. Nesse ínterim, morrem seu pai e sua irmã Sultane. 1910 - Volta a Boston e, no mesmo ano, muda-se para Nova York, onde permanecerá até o fim da vida. Mora só, num apartamento sóbrio que ele e seus amigos chamam As-Saumaa (O Eremitério). Mariana, sua irmã, permanece em Boston. Em Nova York, Gibran reúne em volta de si uma plêiade de escritores libaneses e sírios que, embora estabelecidos nos Estados Unidos, escrevem em árabe com idênticos anseios de renovação. O grupo forma uma academia literária que se intitula Ar-Rabita Al-Kalamia (A Liga Literária), e que muito contribuiu para o renascimento das letras árabes. Seus porta-vozes foram, sucessivamente, duas revistas árabes editadas em Nova York: Al-Funun (As Artes) e As-Saieh (O Errante).

1905-1920 - Gibran escreve quase que exclusivamente em árabe e publica sete livros nessa língua: 1905, A Música; 1906, As Ninfas do Vale; 1908, Espíritos Rebeldes; 1912, Asas Partidas; 1914, Uma Lágrima e um Sorriso; 1919, A Procissão; 1920, Temporais. (Após sua morte, será publicado um oitavo livro, sob o título de Curiosidades e Belezas, composto de artigos e histórias já aparecidas em outros livros e de algumas páginas inéditas).

1918-1931 - Gibran deixa, pouco a pouco, de escrever em árabe e dedica-se ao inglês, no qual produz também oito livros: 1918, O Louco; 1920, O Precursor; 1923, O Profeta; 1927, Areia e Espuma; 1928, Jesus, o Filho do Homem; 1931, Os Deuses da Terra. (Após sua morte serão publicados mais dois: 1932, O Errante; 1933, O Jardim do Profeta.) Todos os livros em inglês de Gibran foram lançados por Alfred A. Knopf, dinâmico editor norte-americano com inclinação para descobrir e lançar novos talentos. Ao mesmo tempo em que escreve, Gibran se dedica a desenhar e pintar. Sua arte, inspirada pelo mesmo idealismo que lhe inspirou os livros, distingue-se pela beleza e a pureza das formas. Todos os seus livros em inglês foram por ele ilustrados com desenhos evocativos e místicos, de interpretação às vezes difícil, mas de profunda inspiração. Seus quadros foram expostos várias vezes com êxito em Boston e Nova York. Seus desenhos de personalidades históricas são também célebres.

1931 - Gibran morre em 10 de abril, no Hospital São Vicente, em Nova York, no decorrer de uma crise pulmonar que o deixara inconsciente.

Fonte: FEB.
Imagem meramente ilustrativa (não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Katie King

Entidade espiritual, que, em fins de 1871, começou a se manifestar com o concurso mediúnico da médium Miss Florence Elisa Cook, uma menina de 15 anos de idade, em presença do célebre físico e químico inglês "Sir" William Crookes, uma das mais eminentes figuras do mundo científico.

Katie King se revelou como tendo vivido na Terra sob o nome de Annie Owen Morgan, durante o fim do reinado de Charles I (1600-1649), da Inglaterra, sob Cronwell e sob Charles II (1630-1685), e que era filha do pirata Henry Owen Morgan (John King).

Dizia ter desencarnado aos 24 anos.

Mas, o grande interesse que ela apresentava, consistia no fato de que ela serviu às experiências mais precisas de "Sir" William Crookes, cientista, químico e psiquista do século XIX-XX.

Fonte: Feparana – FEB.
Imagem meramente ilustrativa (não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.