1913 – 2003
O MAIOR
PESQUISADOR ESPÍRITA DA ATUALIDADE
Hernani
Guimarães Andrade (Araguari, 31 de maio de 1913 — Bauru, 25 de abril de 2003)
foi um pesquisador espírita brasileiro.
Fundador do
Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), procurou demonstrar
cientificamente a existência dos fenômenos paranormais, da reencarnação, da
obsessão espiritual e da transcomunicação instrumental, além de ter realizado
pesquisas laboratoriais para detectar o que denominou como Campo Biomagnético
(CBM) ou Modelo Organizador Biológico (MOB).
Hernani
Guimarães Andrade é hoje uma unanimidade. Na área da Parapsicologia,
Psicobiofísica, transcomunicação instrumental (TCI, comunicação com mentes
extracorpóreas através de aparelhos eletrônicos), é provavelmente o autor mais
citado no Brasil e exterior.
Mas nem
sempre foi assim. Se hoje Hernani goza de tanto prestígio, no início de sua
trajetória como pesquisador, parapsicólogo e escritor, amargou preconceitos,
principalmente no movimento espírita.
Sua coluna
na Folha Espírita, Espiritismo e Ciência, atualmente assinada por Karl
Goldstein, um de seus pseudônimos, veio demonstrar que os princípios espíritas
foram muito bem assimilados pelo engenheiro Hernani. Seu livro inicial se
constituiu num projeto básico, projeto síntese de suas obras posteriores, hoje
consagradas tanto no meio espírita como no ambiente dos parapsicólogos do mundo
inteiro.
Quando
aparecia na TV, era apresentado como parapsicólogo, presidente do Instituto
Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), mas nunca como espírita. No
movimento espírita, sua obra foi por muitos anos ignorada; apenas conhecida e
aceita por poucos estudiosos.
Sua coluna
na Folha Espírita, suas pesquisas inéditas no campo da parapsicologia e seus
livros mudaram radicalmente esse cenário, conduzindo-o a uma condição que
nenhum outro pesquisador parapsicológico conseguiu conquistar, ao menos no
Brasil. Manteve contato com o fundador da Parapsicologia, Joseph Banks Rhine e
é hoje uma referência mundial na área da reencarnação, TCI e poltergeist. Foi o
introdutor no País do estudo da TCI. Atuou como consultor inclusive no meio
acadêmico na assessoria a mestrandos com teses acadêmicas e temáticas relacionadas
à parapsicologia e ao Espiritismo. Através de intercâmbio firmado entre a USP e
o IBPP em 1997, Hernani ajudou a formar a primeira turma de Pós-Graduação do
Grupo de Pesquisas Psicobiofísicas da USP, em lato sensu, no campo da
Integração Cérebro-Mente-Corpo-Espírito.
Criou o
termo parapirogenia para designar os fenômenos de combustão espontânea. A
exemplo de Ian Stevenson e do indiano Banerjee, pesquisou dezenas de casos que
sugerem reencarnação. Lançado pela editora Pensamento, Reencarnação no Brasil
tornou-se um clássico do gênero.
Desenvolveu
a teoria do MOB, modelo organizador biológico, uma das teses mais articuladas e
fundamentadas que surgiu no movimento espírita, um desdobramento do conceito de
perispírito (envoltório do Espírito) elaborada por Allan Kardec no século XIX.
Hernani não
poderia ficar de fora de qualquer listagem na eleição de grandes espíritas e
pesquisadores do século. Sua contribuição inestimável para o progresso do
Espiritismo e da cultura lhe conferem tranquilamente a condição de o maior
pesquisador espírita da atualidade.
Principais
obras: Teoria Corpuscular do Espírito; Parapsicologia Experimental; Psi
Quântico; Morte, Renascimento, Evolução; Espírito, Perispírito e Alma;
Reencarnação no Brasil; Transcomunicação Instrumental; e A Morte - Uma Luz no
Fim do Túnel.
Fonte do texto: Biografias Espíritas –
Imagem: Internet Google.
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