1913 - 1981
O professor
Pedro Álvarez y Gasca nasceu na cidade de Moroléon, Estado de Guanajuato no
México em 4 de novembro de 1913.
Foi o sexto
filho do matrimônio constituído pela senhora sua mãe, Maria Gasca de Alvarez,
mestre de escola e Dom Primitivo Alvarez, farmacêutico originário de Michoacán.
Seus
primeiros anos de estudo primário e secundário realizou-os na cidade de
Morelia, Michoacán, com muito esforço, pois, desde seu nascimento, na época da
revolução, seu organismo foi débil e enfermiço; à diferença de outras crianças
que gostavam dos jogos ativos, ele buscava a quietude e, em outras ocasiões, o
isolamento.
Mas não se
pense que ele era triste; seu caráter era afável e bondoso e costumava, em
muitas ocasiões, fazer brincadeiras ingênuas ou perspicazes a seus
companheiros. Como era muito observador das pessoas, fazia-lhes versos sérios
ou jocosos. Os "dias dos mortos" eram propícios para escrever
galhofas e com muita agudeza crítica escreveu alguns muitos simpáticos que eram
levados à imprensa da cidade e logo reproduzidos no periódico local. Na época,
o irmão Pedrito contava com dez anos de idade.
Ao terminar
sua instrução secundária, ampliou seus estudos tomando aulas de biologia e dos
idiomas: inglês, francês e alemão; (português estudou mais tarde, quando
adulto), assim como de música, com o professor Eugenio Escalante com quem
aprendeu tocar bandolim, banjo e violino. O estudo da História da Arte e
História Pré-hispânica e Colonial, apaixonou-o muito e, posteriormente,
constituiu, ao longo de sua vida, sua vocação principal.
O esforço
pela superação o realizava, apesar da deficiente saúde que padecia. Seus pais e
familiares sempre estavam preocupados por ele, levando-o a consultas com vários
médicos, sem encontrar esperanças satisfatórias.
Certo dia,
desesperado por não encontrar alívio, aceitou que seu irmão José o levasse a um
Centro Espírita da cidade de Morelia; nesse Centro encontrou seu alívio através
de curas fluídicas que lhe foram proporcionadas pelo Espírito do Dr. Enrique G.
de la Garza. Este acontecimento determinou sua conversão ao Espiritismo.
O irmão
Pedrito tinha uma importante missão a cumprir, missão que se perfilou desde
seus primeiros anos de vida e, com a recuperação de sua saúde a revelação de
seu destino. A formação religiosa católico-cristã que recebeu em sua infância
no lar, contribuiu no desenvolvimento de sua sensibilidade e, por consequência,
na compreensão do conteúdo moral e espiritual do Espiritismo. Dizia o irmão Pedro:
"O Espiritismo chegou a mim sem causar-me assombro. Desde o primeiro
momento, aceitei-o de forma muito natural e foi-me fácil sua compreensão.
Comecei a estudar nos livros de Allan Kardec e descobri, desde então, a causa
de todos os meus padecimentos."
Nesse tempo,
Pedrito contava com vinte anos de idade e encontrava-se trabalhando como
Ajudante Administrativo na Casa de Morelos, convertida, mais tarde, em Museu.
Era o ano de 1933.
Três anos
depois, em 1936, seu irmão José, que então se encontrava no México, convidou o
irmão Pedrito a mudar-se para essa capital pois era-lhe oferecida uma nomeação
como Etnólogo na Direção de Monumentos Coloniais da Secretaria de Educação
Pública.
No ano de
1945, o irmão Pedro contraiu matrimônio na cidade de Morelia, com a Srta. Juana
Sánchez Hernández.
Tanto o
irmão Pedrito como o irmão José, na época, já tinham uma formação espírita
muito sólida; frequentavam Centros e eram convidados a proferir conferências;
lembramo-nos, precisamente, do irmão Pedrito quando, no mês de novembro de
1941, na então Sociedade Heliosóphica "Amigos de la Verdad", que se
localizava na rua Protásio Tagle, 45, em Tacubaya, D.F., participou de um ciclo
de conferências que incluiu uma semana, na qual participaram os irmãos Alfredo
Lorenz, Dom Ramón Guzmán, Dom Rufino Juanco, José Alvarez e Gasca perante um
numeroso auditório, sustentando brilhante conferência.
Em 1950,
restabeleceu-se a "Central Espírita Mexicana" com o irmão Rufino
Juanco, colaborando destacados espíritas do interior como Dom Mariano Salem, de
Tampico; Agustín P. Carranza e Dom Benjamin Salazar, da Ciudad Juarez; Dom
Rosendo Ramirez, Dom Agustín Pérez, Miguel Lezama, Aristeo e Angel Calva, de
Tlaxcala; o professor Jesús Garcia Lucio, de Tampico e muitos mais. Nesta etapa
de reorganização da C.E.M., o irmão Pedrito manifestou seu empenho e ampla
colaboração. Recordamos, com muita emoção as reuniões que, mensalmente, se
realizavam no "Salón de Actos de la Escuela de Comercio y
Administración" que, na época se encontravam na Cidadela, época importante
que reuniu os esforços que, posteriormente, deram início à atual "Central
Espírita Nacional Mexicana", protocolada perante a Secretaria do Governo.
Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem:
Internet Google.
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