1878 - 1969
Zilda Gama
foi uma das mais celebradas médiuns do Brasil.
Nasceu em 11
de março de 1878, em Três Ilhas, Município de Juiz de Fora - MG, e desencarnou
em 10 de janeiro de 1969, no Rio de Janeiro - RJ.
Zilda Gama
viveu quase 91 anos, tornando-se paradigma para todos os que encaram a
mediunidade como sacerdócio lídimo e autêntico.
Incontestavelmente,
os grandes medianeiros que têm servido de ponte entre os mundos material e
espiritual, no trabalho meritório de descortinar novos horizontes para a
conturbada humanidade terrena, foram missionários, podendo-se mesmo afiançar
que na constelação dos médiuns que brilharam na Terra, prodigalizando aos
homens novos conhecimentos e preparando o terreno para a implantação da
verdade, Zilda Gama brilhou de modo fulgurante, cabendo-lhe uma posição das
mais proeminentes.
Ainda jovem,
com apenas 24 anos, ficou órfã dos pais, tendo que assumir a direção da casa,
cuidando de cinco irmãos menores e posteriormente de outros cinco sobrinhos
órfãos.
Foi
professora e diretora de escola, sendo agraciada em concursos promovidos pela
Secretaria de Educação de Minas Gerais.
Em 1931,
quando no Brasil houve intenso movimento em prol dos direitos femininos, Zilda
Gama foi autora da tese sobre o voto feminino, no Congresso. Essa tese foi
aprovada oficialmente.
Escreveu
contos e poesias para vários jornais, destacando-se o "Jornal do
Brasil", a "Gazeta de Notícias" e a "Revista da
Semana", todos da antiga capital federal.
Ainda jovem
Zilda Gama começou a perceber a presença dos Espíritos. Recebeu mediunicamente
mensagens de seu pai e de sua irmã, já desencarnados, que a aconselhavam e a
consolavam nos momentos de provações difíceis pelos quais estava passando.
Em 1912
recebeu interessante mensagem assinada por Allan Kardec. Após essa
manifestação, o Codificador propiciou-lhe outros ensinamentos, os quais foram
impressos no livro "Diário dos Invisíveis", publicado em 1929.
Em 1916 os
Benfeitores informaram-lhe que passaria a psicografar uma novela, fato que a deixou
bastante perplexa. O Espírito Victor Hugo passou, então a escrever por seu
intermédio. Dentro de pouco tempo, a primeira obra "Na Sombra e na
Luz" estava completa. Posteriormente, sob a tutela do mesmo Espírito,
vieram os livros "Do Calvário ao Infinito", "Redenção",
"Dor Suprema" e "Almas Crucificadas", todas publicadas pela
FEB.
Os livros
mediúnicos de Zilda Gama fizeram época na literatura espírita, além de terem o
mérito de suavizar muitas dores e estancar muitas lágrimas. Foi a pioneira, no
Brasil, a receber tão vasta literatura do mundo espiritual.
Outras
publicações foram produzidas pela sua mediunidade: "Solar de Apolo",
"Na Seara Bendita", "Na Cruzada do Mestre" e "Elegias
Douradas".
Didata por
excelência organizou os seguintes livros: "O Livro das Crianças",
"Os Garotinhos", "O Manual das Professoras" e "O
Pensamento".
Não obstante
as grandes lutas morais que teve que sustentar, Zilda Gama se constituiu na
orientadora de muitas criaturas.
Em 1959,
após sofrer derrame cerebral, viveu numa cadeira de rodas, assistida pelo
sobrinho Mário Ângelo de Pinho, que lhe fazia companhia.
Zilda Gama,
alma de escol, dedicou toda sua longa existência ao propósito de difundir no
Brasil a Consoladora Doutrina dos Espíritos.
Autor
Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.
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