A família morava na
zona rural e no caminho até a escola ele levava uma cesta de verduras para
vender e ajudar a família. Em Ribeirão Bonito estudou, aprendeu o ofício de
marceneiro e a tocar trombone. A música levou Ângelo para Araraquara-SP em
1954. Tocou na orquestra Marabá e na orquestra do Clube 22 de Agosto.
Casou-se, em 1957, com
Aretuza Silveira Lorenzetti, com quem teve quatro filhos: Jorge, José Ângelo,
Jane e Jairo. Em 1961, fundou a Fábrica de Móveis LORENZETTI e chegou,
posteriormente, a possuir três lojas em Araraquara e que encerrou suas
atividades no ano de 2002.
Conheceu o espiritismo
aos 32 anos de idade, em 1965, a convite de seu irmão Valentim Lorenzetti, com
a realização de um curso na Sociedade Obreiros do Bem, em Araraquara.
Iniciou sua trajetória
na área social ainda na década de 60, como conselheiro do Hospital Psiquiátrico
Cairbar Schutell, entidade onde anos mais tarde e por mais de uma vez, exerceu
a presidência.
Em 1971 entrou para a
diretoria do Lar Nosso Ninho “Therezinha Maria Auxiliadora”, na função de
tesoureiro até 1976.
Em 21 de março de
1976, fundou o Centro Espírita Redenção que hoje se desmembrou em muitos outros
centros espíritas, independentes e com outros nomes, distribuídos na cidade de
Araraquara, que atuam sob o lema da caridade e do amor ao próximo.
Foi idealizador e
participante na fundação do Grupo de Assistência ao Amigo, mantenedor do programa
CVV em Araraquara no ano de 1981. Foi vice-presidente do Fundo das Instituições
Sociais de Araraquara - FISA, por duas gestões: 1989 e 1990.
Em 29 de agosto de
1978 fundou o Lar Escola Redenção, uma entidade filantrópica, com o objetivo de
auxiliar as famílias de baixa renda na educação e formação moral e espiritual
de seus filhos do sexo masculino, na faixa etária de 7 a 16 anos, oferecendo a
seus meninos um programa socioeducativo e noções básicas para uma integração
sadia em nossa sociedade.
Após 33 anos de
existência, mais de 2,7 mil garotos foram atendidos pelo projeto.
“Seo” Ângelo, como era
conhecido, desencarnou em Araraquara no dia 08 de setembro de 2008, após uma
palestra no Centro Espírita Redenção. Durante a palestra chamou a atenção dos
presentes ao trabalho em favor do Bem: "Quando Deus nos chamar, que não
estejamos na horizontal do ócio, da inércia e sim na vertical, em favor do bem
estar do próximo, exemplificando a fraternidade, a solidariedade e o amor ao
próximo..." conclamando as pessoas a se voltarem mais para as reformas
interiores e aos valores da alma.
Terminou sua preleção,
sentou-se junto com o público ali presente, e desencarnou. Desencarnou na
vertical, em pleno trabalho, levando as palavras do Evangelho na Casa de Oração
que fundou, amou, zelou e onde tanta gente ajudou.
Autor desconhecido.
Fonte do texto: Internet Google.
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