Ramatis viveu na
Indochina, no século X, e foi instrutor em um dos inumeráveis santuários
iniciativos da Índia. De inteligência fulgurante, desencarnou bastante moço.
Espírito muito
experimentado nas lides reencarnacionistas, já se havia distinguido no Século
IV, quando participou do Ciclo Ariano, nos acontecimentos que inspiraram o
famoso poema hindu RAMAIANA.
Ramatis nos acompanha
desde o tempo da Atlântica há 28.000 anos e algumas vezes encarnou-se para nos
ajudar. Foi o grande filósofo Shy-Ramat na Atlântica, no Templo do Sol e da
Paz; depois um sensato Grão Sacerdote no Egito, no tempo do faraó Amenhotep IV;
mais tarde o insigne Pitágoras na Grécia, Phylon de Alexandria, no tempo de
Jesus; finalmente Rama-Tys, sacerdote budista avançado na Indochina, há 1.000
anos, quando muitos de nós aprendemos com ele magnetismo, psicometria,
radiestesia, vidência, terapia e telepatia.
Informa-nos Ramatis
que, após certa disciplina iniciática a que se submetera na China, fundou um
pequeno templo iniciático na Índia, à margem da estrada principal que se perdia
no território chinês. Nesse templo procurou aplicar aos seus discípulos os
conhecimentos adquiridos em inúmeras vidas anteriores. Na Atlântida foi
contemporâneo, em uma existência, do espírito que mais tarde seria conhecido
pelo pseudônimo de Allan Kardec (o codificador do Espiritismo), que era
profundamente dedicado à Matemática e às chamadas ciências positivas.
Posteriormente, em sua
passagem pelo Egito, teve novo encontro com Kardec, que era então o sacerdote
Amenófis, ao tempo do Faraó Merneftá, filho de Ramsés.
Embora tenha
desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar setenta e dois discípulos que, no
entanto, após o desencarne do Mestre não puderam manter-se à altura do mesmo
padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes
religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da China e até da Arábia.
Apenas dezessete conseguiram envergar a simbólica túnica azul e alcançar o
último grau daquele ciclo iniciático. Os demais, sejam por ingresso tardio,
seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude
do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo Mestre. A não ser vinte e seis
adeptos que estão no Espaço (desencarnados) cooperando nos labores da Cruz e do
Triângulo, o restante disseminou-se pelo nosso orbe, em várias latitudes
geográficas. Sabemos que dezoito reencarnaram no Brasil; seis, nas três
Américas (do Sul, Central e do Norte), enquanto que os demais se espalharam
pela Europa, principalmente, pela Ásia.
No templo que Ramatis
fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram seus conhecimentos sobre
magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos
quirológicos aliados à filosofia do Duplo Etérico. Os mais capacitados lograram
êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando fenômenos de
levitação, ubiquidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores
enviaram para aquele cenáculo de estudos espirituais. Mas o principal
"toque pessoal" que Ramatis desenvolveu em seus discípulos, em
virtude de compromisso que assumira para a Fraternidade do Triângulo, foi o
pendor universalista, a vocação fraterna crística, para todos os esforços
alheios na esfera do espiritualismo.
Ele nos adverte sempre
que seus íntimos e verdadeiros admiradores são também incondicionalmente
simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo.
Revelam-se libertos de exclusivismo doutrinário ou de dogmatismo e devotam-se
com entusiasmo a quaisquer trabalhos de unificação espiritual. O que menos os
preocupa são as questões doutrinárias dos homens, porque estão imensamente
interessados nos postulados crísticos.
Ramatis se nos
apresenta à visão psíquica com um traje um tanto exótico, composto de ampla
capa aberta, descida até aos pés, com mangas largas e que lhe cobre a túnica
ajustada por um largo cinto de um esmeraldino esverdeado. As calças são
apertadas nos tornozelos, como as que usam os esquiadores. A tessitura de toda
a veste é de seda branca, imaculada e brilhante, lembrando um maravilhoso
lírico translúcido. Os sapatos, de cetim azul-esverdeado, são amarrados por
cordões dourados que se enlaçam atrás, acima do calcanhar, à moda dos antigos
gregos firmarem suas sandálias.
Cobre-lhe a cabeça um singular
turbante de muitas pregas ou refegos, encimado por cintilante esmeralda e
ornamentado por cordões finos, de diversas cores, caídos sobre os ombros. Sobre
o peito, uma corrente formada de pequeninos elos, de fina ourivesaria, da qual
pende um triângulo de suave lilás luminoso, que emoldura uma delicada cruz
alabastrina.
Essa indumentária é um
misto de trajes orientais, tipo de vestuário hindu-chinês, raríssimo, porque se
deriva de antigo modelo sacerdotal, muito usado nos santuários da desaparecida
Atlântida. Os cordões que lhe pendem do turbante, flutuando sobre os ombros,
são velhas insígnias de atividade iniciática: a cor carmim indica o "Raio
do Amor"; o amarelo o "Raio da Vontade"; o verde o "Raio da
Sabedoria" e o azul o "Raio da Religiosidade". Um último cordão
branco, que pudemos perceber, é o símbolo da liberdade reencarnatória.
Os relatos acima são
todos de Hercílio Maes, seu principal médium, extraídos da 1.ª edição do livro
Mensagens do Astral, ou que foram passados a outrem pelo próprio Hercílio.
Mais recentemente, em
mensagem dirigida ao grupo, assim se definiu: "Diga-lhes que sou Ramatis, filho de Rama e Tiseuama. Pai Rama:
sol, brilho interior, luz que ilumina o caminho do iniciado e Tiseuama: estrada
que conduz o caminho que ensina, a vida que amadurece o Espírito menino.
Diga-lhes que sou Ramatis, filho de Rama e Tiseuama, do pai material tapeceiro,
mas devoto dos ensinamentos de Osíris, e Tiseuama, mulher sacerdotisa de
conhecimentos profundos na arte religiosa, de como dirigir-se e conquistar
corações em desalento sobre a proteção da Luz e do Amor. Tiseuama foi minha mãe
material e meu pai chamava-se Rama Estes são nomes reais, dos pais biológicos
que tive há mil anos atrás."
Autor Desconhecido:
Fonte do texto e imagem: Internet Google.
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